SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































sexta-feira, 1 de julho de 2011

Amor em Ruínas - A Oração

Continuação de Quarta-feira passada
 
Lizzy, ao tentar ir atrás de sua avó, Sr Stafford tomou-a em seus braços... ‘Vem aqui minha querida, a vovó tem que falar com a sua mãe.’

‘O papai está triste...’ Lizzy disse preocupada.
 
‘Oh meu amor, seus pais estão tentando resolver as coisas. Não se preocupe, Deus vai fazer com que tudo dê certo’.
 
‘Deus está triste com a gente?’

‘Não, de maneira nenhuma. Não é Deus que está fazendo isso minha querida, Ele quer nos ajudar, mas precisamos confiar Nele.’ Seu avô a abraçou bem apertado. ‘Vamos orar por eles agora, feche os olhos e peça ajuda a Deus.’
 
Lizzy começou a orar. ‘Deus, por favor ajude a minha família... faz o meu papai ficar feliz e a minha mamãe voltar... em Nome de Jesus, Amen.’

‘Muito bem meu amorzinho, agora você precisa acreditar no que você pediu a Deus e você sabe como fazer isso?’
 
‘Eu tenho que confiar?’
 
‘Isso mesmo, que menininha esperta!’
 
‘Como eu confio vovô?’
 
‘Confiar é saber que tudo vai dar certo, mesmo quando tudo parece estar indo mal’.
 
‘Eu acho que consigo fazer isso!’

‘Sim, nós dois vamos fazer isso à partir de agora.’ Eles sorriram um para o outro.

Dona Stafford abriu cuidadosamente a porta do quarto de Lizzy e quando viu Lynn chorando, ajoelhada ao lado da cama da Lizzy, seu coração se derreteu. Finalmente ela pôde ver Lynn do jeito que Deus via todos esses anos. Enquanto ela a julgava tanto por ser uma esposa terrível, uma nora ingrata, uma péssima mãe e a pior dona de casa, Deus entendia quem Lynn era e porque se comportava daquela maneira.

‘Lynn,’ Disse ela.

Lynn olhou pra ela, secou suas lágrimas olhando para a outra direção. ‘Desculpa Dona Stafford, eu já vou embora.’
 
‘Não querida, não vá embora ainda. Vamos conversar um pouco.’
 
‘Eu não tenho nada pra dizer pra senhora nesse momento...’
 
‘Tudo bem, você não precisa falar nada... eu só queria pedir desculpas...’ Seus olhos começaram a encher de lágrimas e as suas palavras a vacilar... ‘Eu só te julguei todos esses anos, coisa que você nunca mereceu’. Ela olhou pra baixo, era muito difícil falar tudo que ela tinha dentro de si. ‘Desde que você foi embora, a minha família foi dilacerada e embora eu tenha tentado compensar por tudo que tem lhes faltado, eu não fui e creio que nunca serei capaz de fazê-lo...’

Lynn a olhou nos olhos e pela primeira vez, sentiu uma conexão com sua sogra. ‘Oh Dona Stafford, eu... eu lhe dei todos os motivos pra me julgar. Eu fui uma péssima mãe e esposa.’

‘Não Lynn... se você tivesse sido, a minha família ficaria mais feliz por você ter ido embora... mas não, eles têm estado extremamente infelizes desde que você se foi. Uma boa esposa e mãe é aquela que se faz indispensável à sua família.’ Aproximando-se dela, Donna Stafford pegou suas mãos e a levantou.

As duas se abraçaram bem apertado e choraram. Pela primeira vez em sua vida, Lynn se sentiu chegada a alguém e pra sua surpresa, não foi seu próprio marido ou filha, mas a pessoa que a desprezou desde a primeira vez que se encontraram. A mãe de Carl sempre mostrou tanta perfeição, que ela sempre se sentiu inferior. Que bom ser capaz de ver a verdadeira Dona Stafford e sentir seus braços à sua volta, como se finalmente ele tivesse encontrado a sua própria mãe.

‘Me perdoe Dona Stafford.’

‘Oh minha querida, por favor me chame de mãe.’
 
‘Mãe, me perdoa’.
 
Continuação na próxima Quarta-feira
 
Publicado por Cristiane Cardoso

Amor em Ruínas – A confissão

Continuação de quarta-feira passada...

‘Que lindas essas borboletas meu amor’ Lynn disse tentando evitar com que sua filha perguntasse por que ela saiu de casa há tanto tempo atrás.

‘A vovó que fez pra mim’ Lizzy sorriu. Ela parecia feliz em ver a mãe mas ao mesmo tempo parecia distante, sem saber o que dizer.

‘Qual é a sua favorita?’

‘Aquela’. Lizzy apontou para a borboleta mais bonita do quarto, bem em cima de sua cabeça.

‘Eu também acho que ela é a mais bonita... ela tem alguma estória?’

‘O nome dela é Lynn. Ela está sempre tomando conta de mim enquanto eu durmo’. Lizzy virou o rosto, se levantou e foi pegar algo em sua mesinha.

Os olhos de Lynn se encheram de lágrimas, mas continuou brincando.

‘Tenho certeza que sim meu amor, do mesmo jeito que eu estou sempre pensando em você.’

‘O papai disse que você estava ocupada e que não podia conversar comigo... então ele tirou todas as suas fotos da casa...’

‘Oh Lizzy...’ Lynn a abraçou. Eu te amo tanto. Você acredita em mim?’

‘Sim mamãe. Eu te amo também.’

As duas se abraçaram, Carl estava ouvindo por detrás da porta. Ele queria entrar e abraçar as duas, mas em vez disso bateu na porta.

‘Posso entrar?’

‘Sim papai, entra!’ Lizzy deixou os braços de sua mãe e foi direto para os de seu pai.

‘Lizzy, a vovó está te chamando lá em baixo. Ele disse que é importante... nós não vamos a lugar algum tá bem coração?

E assim Lizzy saiu do quarto deixando o casal sozinho. O ar ficou pesado, Lynn não sabia pra onde olhar, ela ficou sentada na cama de Lizzy. Mas Carl sentou ao seu lado. Ele estava determinado a aproveitar essa chance pra conversar com ela.

‘O que você está fazendo aqui Lynn?’ Ele estava sério, embora não tivesse a intenção de falar tão friamente.

‘Eu queria ver a Lizzy... eu precisava vê-la. ‘Olhando pra baixo, se viu incapaz de completar a frase dizendo que também precisava vê-lo.

‘O que você quer? Você está de volta na cidade, você vai voltar pra vida da Lizzy?’ De novo, o que está de errado com ele, por que ele está sendo tão frio e indiferente? Ele pensou.

‘Não. Eu preciso voltar pra casa domingo à tarde. Eu estou trabalhando... mesmo porque a Lizzy parece estar indo bem com sua mãe e a Anna’. E odiou o fato de que parecia estar com ciúmes ao dizer essas últimas palavras.

‘A Anna não faz parte das nossas vidas, ela é simplesmente uma amiga.’

‘Eu a vi ontem, ela foi buscar a Lizzy na escola.’

‘Sim, eu não pude ir ontem então eu pedi um favor pra ela. Minha mãe tinha uma consulta e não podia ir, então eu não tive outra escolha.’

‘Mas ela parecia bem confortável ao entrar na nossa casa há umas horas atrás. Ela não parecia simplesmente uma amiga...’ E quando Carl tentou responder, ela o interrompeu. ‘Por favor Carl, você não precisa se explicar. Eu fui embora, você tem o direito de seguir em frente com sua vida!’

‘Foi isso que você fez?’ Ele perguntou olhando bem dentro de seus olhos.

‘É claro que sim. Eu não acho que somos um para o outro. Tá vendo... eu estou começando a me comportar exatamente do jeito que eu odeio e isso só acontece quando estou perto de você.’ Ela se levantou e foi até a janela.

‘Lynn você não precisa sair da cidade pra me evitar. Nós podemos viver em quartos separados... não precisamos viver como um casal, mas por causa da nossa filha, por favor volta... ela não está tão bem quanto você acha...’

‘Como assim?’ Ela olhou pra ele preocupada.

‘Ela está sempre irritada em casa. Já tivemos várias reclamações dela na escola. Obviamente isso é conseqüência dela sentir sua falta!’ Ele se levantou, olhando para as borboletas ele continuou ‘Ela pensa que você ainda está aqui mas em forma de borboleta.’

‘Eu sei, ela me contou. Não tem nada de errado com isso.’

‘Ah é? A sua filhinha, quando não está na escola, fica no quarto o dia todo. Não brinca mais lá fora, não tem mais nenhuma amiguinha. Mas conversa com a borboleta... isso é absurdo! Ela precisa de você...’

‘Eu também preciso dela, mas você não entende, eu sou uma pessoa amargurada quando fico perto de você!’ Seu tom era totalmente inapropriado. E foi aí que percebeu que precisava feri-lo um pouco mais fundo pra que ele entendesse.’ Você sabe o dia que eu te deixei? Eu viajei, conheci um estranho no avião e tive relações sexuais com ele.’

Carl olhou pra ela e pela primeira vez em sua vida, ela viu lágrimas em seus olhos. Ele não falou nada, simplesmente saiu do quarto. Nesse instante Lynn começou a chorar, ela tinha acabado de dar o último golpe, agora era impossível que um dia voltassem a ser um casal.

Ao subir as escadas, a mãe de Carl ouviu o que ela tinha dito. Ela o viu saindo do quarto chorando. Ela queria ir atrás de seu filho, confortá-lo, dizer pra que esquecesse essa mulher de uma vez, mas algo dentro dela a motivou a ir falar com a nora que tanto a odiava.
 
Publicado por Cristiane Cardoso

Amor em ruínas - 10 minutos

Continuação da última quarta-feira...

“Dona Stafford?”

'Oh olá dona Thomas ... Eu... eu só estava esperando por... Lizzy.’ Lynn não podia acreditar, tinha sido descoberta pela professora da pré-escola de Lizzy. Ela nem sequer sabia para onde olhar, sentiu seu rosto corar.

"Oh dona Stafford, que bom vê-la! Eu a avistei à distância, mas tive que vir até aqui verificar por mim mesma. Como tem andado?”

‘Eu vou muito bem, obrigada por perguntar ... como Lizzy tem passado esses dias?’ Perguntou Lynn desejando que dona Thomas apenas dissesse que Lizzy estava bem e fosse embora.

“Ela está bem ... sente sua falta,” dona Thomas olhou para baixo desconcertada, sabia que tinha ultrapassado os limites.
‘Ah ...’

O estranho silêncio que se formou entre as duas era perturbador.

"Então, a senhora veio apanhá-la hoje?” Desejou dona Thomas.

'Oh eu... eu só quero vê-la. Tenho certeza que Carl estará aqui em breve. Eu… eu prefiro passar despercebida, você entende o que quero dizer?’ Por favor entenda.

"Tudo bem dona Stafford. Se quiser eu posso trazê-la até a senhora antes que ele chegue."

‘Oh não, eu não quero que ela ..., eu não quero que ela pense que eu estou de volta.' Lynn desviou o olhar. Queria chorar.

"Dona Stafford, quer tomar uma xícara de café comigo?"

‘Eu estou bem dona Thomas, eu realmente não tenho muito a dizer sobre o que está acontecendo...’

"A senhora nem precisa, certamente, podemos falar de outra coisa ... por favor, venha tomar uma xícara de café comigo. É sexta-feira, vamos lá ... " dona Thomas sorriu para Lynn.
Ela estava com medo, mas ao mesmo tempo sabia que era a coisa mais certa a fazer, especialmente se queria que dona Thomas mantivesse essa visita em segredo.

‘Tudo bem ... Eu só quero ver Lizzy sair, e então podemos nos encontrar.’

"Claro, sem problemas. Eu a encontro ali, está vendo aquele Volvo vermelho? É o meu carro. Nós podemos nos encontrar lá em 20 minutos.
‘Definitivamente ... Ah, e por favor não fale de mim para Lizzy ou para o pai dela.’

"Pode confiar em mim dona Stafford.” E com isso, ela voltou para a sala de aula.

Esses devem ter sido os 10 minutos mais longos de sua vida, 10 minutos para ver Lizzy, 10 minutos para ver Carl ... ela se sentia mal por isso porque, no fundo, queria correr em direção a eles e nunca mais deixá-los sair de sua vida. Será que ela estava pronta para ver Lizzy, novamente? E Carl? Oh Carl ... sentia tanto a sua falta. Ele era um homem tão bom, o qual havia tentado tudo o que podia para ficarem juntos e aqui estava ela, longe dele, afastada de todo o seu amor. Os 10 minutos de tristeza pareciam não ter fim ...

Mas, tiveram. As crianças começaram a sair da sala de aula. Lynn viu dona Thomas e, em seguida Lizzy bem atrás dela. Ela parecia diferente, os cabelos mais longos e mais bonitos, mas seu rosto tinha um ar triste. Lynn tapou a boca para abafar o som do choro...

Onde está Carl? Pensou ela. Como ele poderia deixá-la esperando ... e antes que seu pensamento acabasse, Lynn sentiu como se uma faca tivesse atravessado seu coração ao ver Anna. O que ela está fazendo aqui?

Lizzy sorriu para Anna enquanto lágrimas rolavam pelo rosto de Lynn. Anna já havia tomado seu lugar na família ... entre todas as mulheres que conheciam, porque Carl tinha escolhido ela? Lynn odiava Anna, desde a primeira vez que havia conversado com a outra pelo telefone.

Enquanto Lynn chorava por detrás das árvores, Anna a viu de longe, mas fingiu não tê-la visto. Tinha finalmente feito Carl admitir seus sentimentos por ela, e a última coisa da qual precisava agora era que a ex-mulher dele aparecesse na escola de Lizzy. Anna rapidamente colocou Lizzy no carro e acelerou para sair, fazendo com que os pais que ainda estavam no estacionamento, olhassem feio para ela.

Publicado por Cristiane Cardoso

Basta!


Até quando você vai aceitar viver essa situação de humilhação?
Esse não é o plano de Deus para a sua vida, mas dizer basta não é suficiente, é necessário agir a fé e provocar o milagre.
Quando a pessoa esta revoltada ou indignada com a situação ela é levada a tomar uma ação, palavras não bastam.
Se você quer por fim ao seu sofrimento, por um ponto final, faça algo a respeito e não fique de braços cruzados esperando para ver se acontece alguma coisa.
Esteja revoltada contra o mal, mas não de boca.
Os valentes jamais recuam, seus olhos só veem o alvo.
Chega de vergonha, humilhação, miséria, família destruída, vida sentimental amarrada, basta.
Sabes quando Ana pôs fim a sua humilhação, quando ela se revoltou, parou de chorar e fez algo para chamar a atenção de Deus, então Ele a abençoou e lhe deu o filho tão desejado, Samuel.

Publicado por Tânia Rubim