SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































quarta-feira, 10 de abril de 2013

Despreze o seu coração



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Bispo Macedo alerta para que as pessoas usem a inteligência e deixem de viver pela emoção

Durante mensagem transmitida pela IURD TV, nesta primeira segunda-feira de 2012, às 23 horas, o bispo Edir Macedo começou o programa determinando a libertação das pessoas que vivem sendo enganadas pelo próprio coração e alertou: 
“Nós temos a mente, a razão, o raciocínio, o cérebro que diz respeito ao espírito que Deus nos deu. Já o nosso coração, que é o centro das nossas emoções, sentimentos, representa a alma. Jesus veio não para salvar o corpo ou o espírito, mas para salvar a alma.” 
O bispo também fez questão de ressaltar que o ser humano não decide quando vem ao mundo, mas pode definir onde irá passar a eternidade. “Quem decide é o intelecto, o espírito, mas para que ele decida, não poderá estar sujeito ao coração, pois, para que nós possamos vencer os nossos sentimentos, às inclinações do nosso coração e alcançar a salvação da nossa alma, somente tendo uma mente nova e um coração novo”, afirmou. 
Ainda na transmissão, o bispo explicou os riscos de seguir os desígnios do coração. “O coração é como criança, é infantil, inocente, não pode dimensionar o perigo, é corrupto, enganador, facilmente iludido. E quando a pessoa anda pelo sentimento, ela nunca vai ouvir a voz de Deus, porque Ele não fala no coração, ele fala no espírito, na mente, porque Deus é Espírito e se comunica conosco pelo espírito”. 
Confira a mensagem na íntegra:

O intelecto não deve estar sujeito ao coração


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Deus é Espírito e se comunica conosco pela razão

Da Redação / Foto: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com

As pessoas que são enganadas pelo próprio coração sofrem muito e são mais passíveis à dor ao longo da vida. Isso se dá porque quem prioriza o sentimento a uma decisão racional não consegue discernir o que é melhor para si.
Um estudo realizado na Universidade Purdue, em Indiana, nos Estados Unidos, estimulou os voluntários da pesquisa a relembrarem fatos vivenciados nos últimos 5 anos. Segundo os pesquisadores, as lembranças de dores emocionais são muito mais vívidas e sobrevivem mais tempo na memória do que a dor física.
Se as dores emocionais são as que mais machucam, e também as que mais perduram, elas, muitas vezes, nos impedem de seguir em frente para alcançarmos nossos objetivos. Porque Deus é Espírito e se comunica conosco pelo intelecto, que é a razão. Mente, raciocínio e cérebro não devem estar sujeitos ao coração.
Podemos seguir dois caminhos: ou nos entregamos às decepções, raivas e angústias que o mundo oferece todo dia, de bandeja, ou temos a certeza (ou seja, usamos o raciocínio) de que vamos nos erguer, mesmo diante da dor e das incertezas. Parece até incoerente, mas se continuarmos ouvindo a voz do coração, não conseguiremos ouvir a razão.
Quando temos a consciência de que o que deve tomar a frente das nossas decisões é o nosso intelecto, temos certeza de que as experiências emocionalmente dolorosas não irão se perpetuar mais em nossa vida.
A determinação para superar a dor está fundamentada na fé, isto é, na certeza, e nas Promessas de nova vida que existe para cada um de nós.

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O bom combate


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Nos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial, um capelão brasileiro protestante serviu seu país e seu Senhor contra os horrores do nazi-fascismo

Da Redação / Imagens: Thinkstock, Reprodução, Governo dos EUA
redacao@arcauniversal.com

Em alguns filmes de guerra, de vez em quando aparece a figura do capelão: um sacerdote com patente militar que dá o apoio espiritual aos combatentes nas bases e no front. Hoje há tanto escolas militares de capelania quanto ministros de Deus que se alistam para levar a Palavra aos campos de batalha, onde ela é bastante necessária, pois muitas vezes um soldado volta com seu corpo físico sem danos, mas com seu espírito e sua alma severamente mutilados.
Só que, nos mesmos filmes, quase sempre aparece um capelão católico. Entretanto, há capelães protestantes.
O capelão, contudo, não diz respeito somente à caserna. A capelania civil permite que pessoas com restrição de movimento (internos em hospitais ou prisões, por exemplo) tenham acesso à assistência espiritual, já que não mais podem tê-la regularmente.
Com a FEB
Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, nossos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) tiveram capelães que foram determinantes em conquistas como a de Monte Castelo, na Itália, em que os soldados daqui ajudaram a derrubar os fascistas de Mussolini, que colaboravam com os nazistas de Adolf Hitler.
O pastor brasileiro Juvenal Ernesto da Silva, formado em letras e teologia, fluente em italiano e inglês, fazia mestrado em Nashville, nos Estados Unidos, quando a base de Pearl Harbor, no Havaí, foi atacada de surpresa pela marinha japonesa em 7 de dezembro de 1941, fazendo com que os norte-americanos entrassem na guerra. No ano seguinte, Juvenal voltou ao Brasil.

Suas credenciais o tornavam mais do que apropriado para o que aconteceu: foi convocado pela FEB como capelão. Ciente dos desígnios de Deus para sua vida, Silva deixou aqui esposa e filho pequeno e seguiu para o front italiano com o 6º Regimento de Infantaria (6º RI), no segundo escalão do exército enviado.
Embarcou com o regimento e recebeu sua farda completa e demais equipamentos, mas algo diferia seus instrumentos de trabalho dos demais soldados: faziam parte de seu kit uma Bíblia Sagrada e um pequeno estojo com cálices e garrafa para realizar a comunhão da Ceia.
Com os pracinhas, Juvenal (foto ao lado) não tinha privilégios. Passou com eles fome, frio e medo, mas tinha sempre em mente que trabalhava para o Senhor no teatro de guerra europeu. Confortava os feridos e doentes, assim como os que iam sair para o front, ou voltavam dele – e muitas vezes esteve com eles. Algumas vezes, o capelão teve até mesmo que sepultar alguns em pleno campo de batalha. Armava e desarmava acampamentos, cavava trincheiras.
No calor do combate, o capelão era procurado pelos outros militares – protestantes, católicos e até ateus. As reuniões aconteciam em qualquer lugar sempre que o combate permitia. Podia acontecer até com pequenos grupos de soldados e, segundo Juvenal, até mesmo um só. Com os pracinhas, o pastor de guerra temia não voltar para casa, perdia a noção real do tempo, dormia quando possível (sempre pouco e tensamente) comia o que dava para comer – quando havia comida – e sobrevivia. Sempre com a fé. Ele mesmo, acostumado a visitar pacientes nos hospitais e enfermarias de campanha, acabou sendo um por um tempo, internado com duas costelas quebradas.
Em Montese, o capelão batizou um soldado por aspersão usando a água de seu cantil, que consagrou, à sombra de uma oliveira,ao som de um bombardeio. Outro batismo de que se lembra bem foi realizado entre as ruínas de uma outrora imponente casa.
Juvenal falava da verdadeira vida em pleno território em que a morte estava continuamente presente.
O horror
O correspondente de guerra brasileiro Rubem Braga, mais tarde famoso como um dos maiores cronistas do País, citava em seus escritos sobre a guerra a angústia de ver cidades e a natureza de um país tão bonito quanto a Itália ser arrasado pela guerra, transformando belas obras de arquitetura e urbanismo em miseráveis escombros, e pessoas dignas em algo que beirava a não humanidade. Juvenal também testemunhou isso. Em uma entrevista não muito antiga, contou seu horror ao ver uma senhora passar com uma perna de cavalo em estado de putrefação no ombro, contente pela sopa que faria com ela para sua família. Numa cidade devastada, sentou-se num momento para comer a última laranja de sua mochila, que recebera do exército. Assustou-se com um barulho que vinha de trás. Viu três italianos muito magros, que pegavam as cascas que ele jogara e comiam. Repartiu com eles a fruta, que todos comeram em silêncio.
Obviamente, ver esses horrores e outros maiores ainda eram um convite a contestar sua fé. No entanto, o capelão não voltou atrás em seu caráter de servo de Deus. Além disso, ver o povo naquele estado enquanto Mussolini empregava as riquezas do país para ajudar o Eixo só o fazia ter mais força para lutar contra a força nazi-fascista e libertá-los. Mas Juvenal seguia em uma luta ainda maior: pregar aos soldados desesperados e quase descrentes de tudo. Mesmo assim, prosseguia.
Outro aspecto que Braga relatava em suas crônicas e fazia questão de deixar bem claro era o fato de que nem todo alemão ou italiano era adepto do nazismo e do fascismo. Ele, como Juvenal, via de perto o sofrimento do povo europeu que presenciava a guerra em seus próprios quintais. Como o personagem Abraham Erskine (Stanley Tucci) diz no recente filme “Capitão América: O Primeiro Vingador”, “o primeiro país que os nazistas invadiram foi o próprio”.
Nos passos do Mestre
Relatos de correspondentes e combatentes brasileiros em relação à Segunda Guerra frequentemente mostram a precariedade de condições físicas e psicológicas do front.
Receber uma correspondência da família no front era um privilégio almejado dia e noite por muitos. Obviamente, nem todos conseguiam isso. Como os pracinhas viviam em movimento, era difícil localizá-los. Além disso, os envelopes, pacotes e caixas eram quase sempre violados até mesmo pelos próprios brasileiros, e extraviavam-se com facilidade.
Juvenal diz que, certa vez, uma caixa de bombons foi enviada a um soldado brasileiro por sua mãe. O pacote chegou por acaso às mãos do capelão, aberta, e quase sem os doces, de tão poucos. Sabendo que qualquer conforto, ainda que ínfimo, era deveras valioso naquelas circunstâncias, resolveu procurar o pracinha para entregar o presente. Ao descobrir que ele estava em combate, resolveu ir a campo atrás dele. Foi alertado pelo comando para não ir, mas contrariou o aviso.
Não eram simples bombons que estavam em questão, mas uma expressão do amor e da esperança de uma mãe para com seu filho. Tomou o caminho da frente de batalha. Vendo aquilo, um jovem soldado, mais experiente, resolveu acompanhar o pastor. Quando passavam por uma área perigosa, o rapaz, em sua experiência, identificou o que atravessariam: um campo minado. Ao menor passo em falso, iriam pelos ares.

“Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos teus lábios me guardei
das veredas do destruidor.

Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem.”
 Salmo 17:4-5

O militar, que não passava de um garoto de farda, orientou o capelão. Ele iria na frente, tentando achar pontos seguros onde apoiar os pés, e Juvenal deveria pisar exatamente em suas pegadas. O pregador percebeu algo interessante: seu bom guia tinha pés muito grandes, que deixavam pegadas enormes, e ele, cujos pés eram pequenos, podia pisar nelas com grande facilidade.

O destinatário recebeu seus bombons entre as trincheiras.
E o capelão Juvenal voltou ao seio da família no Brasil, após o Eixo ser derrotado. No final, tudo foi uma questão de ter seguido o caminho correto, todos os dias sabendo firmar seus pés nos lugares certos.

“Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.”

1 Pedro 2:21

Fim dos Tempos: rumores de guerras


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Visita de Barack Obama a Israel e a territórios palestinos pode ter um balanço positivo temporário nos históricos conflitos locais, o que não exclui os sinais do Apocalipse


Da Redação / Fotos: Pete Souza, Chuck Kennedy/Whitehouse.org
redacao@arcauniversal.com
A visita recente a Israel do presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, dominou o noticiário internacional. Não foi apenas mais uma visita de um chefe de estado a um país estrangeiro, fato corriqueiro na política.
Na verdade, Obama não foi apenas a Israel, mas ao Oriente Médio, e intermediou governos historicamente conflitantes. Analistas políticos de todo o planeta aludem ao aparente arrefecimento das tensões entre Israel e Irã e à reconciliação das relações com a Turquia, até então paralisadas. Falam também que a presença do prestigiado presidente deu novo fôlego aos esforços de paz entre israelenses e palestinos. Outros especialistas, menos otimistas, dizem que os gestos do norte-americano foram meramente simbólicos.
Em Tel Aviv, Obama esteve com Shimon Perez e Benjamin Netanyahu (ambos ao lado dele na foto abaixo), respectivamente presidente e primeiro-ministro israelenses. O ponto alto do encontro foi a reconciliação das relações diplomáticas de Israel com a Turquia, em que Netanyahu apresentou um pedido de desculpas oficial ao chefe de governo turco, Recep Tayyip Erdogan, pela morte de nove cidadãos turcos no ataque a uma frota em Gaza, em 2010, o que causou o rompimento da diplomacia.

Obama fez um discurso em Jerusalém, no qual estiveram presentes cerca de 2 mil jovens israelenses, que se emocionaram ao ouvirem dele sobre a busca de uma solução pacífica para os conflitos.
Em Ramallah, na Cisjordânia, Obama esteve com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas (foto abaixo), para quem revelou seu apoio à criação de um Estado palestino e sua desaprovação aos assentamentos israelenses locais. Aproveitou para visitar a terra natal do Senhor Jesus, Belém.

Na Jordânia, esteve com o rei Abdallah II (foto abaixo) para tratar do conflito sírio, outro assunto da pauta da viagem. Em visita à antiga cidade de Petra, acompanhado por um prestigiado historiador local, Obama ficou impressionado com a beleza e o significado histórico do lugar.

Rumores de guerras
Sem dúvida, o assunto mais urgente da pauta de Obama foi sobre a intenção de Israel invadir o Irã, alardeada pela imprensa internacional nos últimos meses. O perigo nuclear propagandeado pelo país muçulmano é uma preocupação real tanto de Israel quanto dos Estados Unidos. Ao que parece, segundo os inúmeros balanços da visita noticiados, Netanyahu esfriou um pouco quanto a um ataque sem a aprovação da comunidade internacional.

Os rumores, dessa vez, têm bastante fundamento e não podem ser considerados meros boatos. O poderio militar israelense é notório (na foto acima, um lançador que compõe o famoso sistema antimísseis do Domo de Ferro), e a capacidade bélica do Irã não é algo a ser desconsiderado – muito pelo contrário. Tanto Israel quanto os Estados Unidos estiveram (ou estão) prestes a chegar à tênue linha vermelha que separa o temor de uma real investida armada, mas pareceram chegar a um acordo satisfatório em relação a isso.
Sinal da proximidade do fim dos tempos. Como a Palavra mostra?
“E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.”

Marcos 13:7
Nessa “ainda” do texto bíblico está compreendida não só a relação temporal – o fim não é já, mas se aproxima. Nessa pequena palavra está incluído também o fato de que é preciso estarmos preparados, e essa é a hora de começarmos. É melhor nos informarmos e nos armarmos espiritualmente para uma guerra que por enquanto só desponta no horizonte, do que deixarmos para a última hora, quando ela já estiver à nossa porta e não tivermos solução.
Mesmo simbolicamente, a já histórica visita de Barack Obama ao Oriente Médio (na foto ao lado, em curioso salto em sua visita a Petra) pode ser apenas mais um dos vários esforços de paz infrutíferos entre israelenses e palestinos – ele mesmo pediu para que ambos os lados contribuam e não deixem circunstâncias isoladas minarem a negociação, e não aludiu somente aos políticos, mas a seus respectivos povos.
Isso lembra muito o papel de cada um no tocante a um relacionamento mais próximo com Deus, principalmente diante do fim que se anuncia. Na escala mundial, os líderes de Estado têm seus importantes papéis, o que não quer dizer que os indivíduos da sociedade estejam liberados dos seus. Como na igreja, o Corpo de Cristo, em que os bispos e pastores são importantes, mas cada fiel é uma peça indispensável do todo.
Quem realmente é filho de Deus deve manter sua posição numa guerra que já foi declarada há milênios. Não se trata de uma posição imóvel. E parte do bom combate já deve ser feita agora: um verdadeiro cristão segue em frente na pregação da Palavra a seus semelhantes.
Até o fim dos tempos.
“Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.

Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações.”
Marcos 13:9-10

E é sobre isso a reunião ministrada pelo bispo Macedo todos os domingos, às 18h. O Estudo do Apocalipse fala não só das profecias, mas de como podemos estar prontos para o arrebatamento, a Salvação, caminhando com retidão, segundo os preceitos de Deus, ensinados pelo Senhor Jesus. E isso é feito no dia a dia, aos poucos, sempre.
Estudo do Apocalipse é transmitido para outros templos da IURD por videoconferência, pela IURD TV, na internet, e pela Rede Aleluia, no rádio (99,3 FM - em São Paulo).

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Guerra declarada: Fim dos Tempos


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Coreia do Norte mobiliza suas forças armadas e provoca publicamente a Coreia do Sul e os Estados Unidos, enquanto o mundo teme ataques nucleares que podem acontecer a qualquer momento e envolver vários países

Da Redação / Imagens: Fabe27/Wikimedia, USMDA,Thinkstock
redacao@arcauniversal.com
Rumores de guerras no ar. E guerras que envolvem vários países, num cenário pré-apocalíptico.
O jovem ditador Kim Jung-un, que em 2011 herdou a liderança da Coreia do Norte de seu pai, Kim-Jong-il, provoca publicamente os Estados Unidos e a Coreia do Sul, divulgando que a guerra com os dois países, aliados entre si, está declarada. O mundo acompanha o noticiário internacional temeroso de um ataque que pode começar a qualquer momento. Grande parte do temor vem do fato de os norte-coreanos usarem armas nucleares, como os mísseis balísticos de Taepodong 2, cujo alcance pode chegar a quase 7 mil quilômetros.
Forças norte-americanas e sul-coreanas, assim como as de outros países asiáticos das proximidades, já mobilizam boa parte de seu contingente militar e estão de prontidão para um eventual ataque.
De Pyongyang, Kim-Jong-um já avisou para que as embaixadas de vários países – inclusive o Brasil – sejam evacuadas, e ofereceu a logística necessária à retirada dos diplomatas. A inteligência sul-coreana divulgou informes de que dois Taepodong 2 estão sendo transportados para lançamento.

Veja também:

Provocações norte-coreanas contra o vizinho sulista não são novidades desde a Guerra da Coreia, na década de 1950. Só que, dessa vez, Pyongyang ameaçou os Estados Unidos, usando como pretexto testes militares que o país do presidente Barack Obama realizou recentemente com a Coreia do Sul. Dessa vez, também, há outro agravante. Geralmente quieto diante de provocações do norte, o sul mandou de sua capital, Seul, o aviso de que o revidará com todas as forças.
Como tudo começou
No início do século 20, o Japão imperial cobiçava a Coreia. Declarou-a seu protetorado em 1905 e a anexou ao seu território em 1910, não sem antes maltratarem os militares adversários e civis com mão de ferro durante a lei marcial (como a execução na foto abaixo). No final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União Soviética chegaram a um acordo de ocupação da Coreia quando vencessem o Japão, que integrava o Eixo com a Alemanha e a Itália.
Os japoneses se renderam em agosto de 1945, após os ataques atômicos norte-americanos às cidades de Hiroshima e Nagasaki. Dividindo a Coreia ao meio no paralelo 38, os Estados Unidos ocuparam o sul, enquanto as tropas soviéticas ficaram com o norte.
Como sabemos, estadunidenses e soviéticos tornaram-se adversários, o que originaria a chamada Guerra Fria. As negociações para reunificação coreana falharam.
Em agosto de 1948, o líder coreano do governo provisório da parte sul do país, Syngman Rhee, aproveitou-se do imbróglio entre as duas maiores superpotências do pós-guerra e declarou a República da Coreia do Sul, fazendo de Seul sua capital. No norte, em setembro, Kim Il-sung, o outro governante provisório, proclamou a República Popular Democrática da Coreia. Nenhum dos lados aceitou a legitimidade do outro.
Em 1950, a Coreia do Norte invadiu a do Sul, iniciando a Guerra da Coreia. Seul pediu socorro à Organização das Nações Unidas (ONU) e o obteve assim que a capital foi invadida, em 28 de junho. Tropas dos Estados Unidos recuperaram o Sul e avançaram rumo ao Norte, alcançando Pyongyang. A fronteiriça China entrou na guerra, e também avançou pelo Norte. Em 27 de julho de 1953, após 2 anos de negociações, Estados Unidos, Coreia do Norte e China chegam ao armistício, ainda que não tenham feito um acordo de paz. Rheel estava bem longe de ser um pacifista (como mostra a foto acima, de militares sul-coreanos executados por seu próprio exército por suspeita de simpatizarem com a esquerda do Norte). A guerra poderia ter acabado antes, se ele abrisse mão de sua intenção de ser o líder de uma Coreia reunificada. A ele não interessava exatamente a paz, e sim a vitória.
Enquanto isso, civis de ambos os lados sofriam pelos horrores causados pela guerra.
As hostilidades entre Sul e Norte continuaram, ainda que sem o uso explícito de armas. Ambos os países chegaram a fazer uma declaração conjunta em 1991 para manter a península coreana livre de armas nucleares. Após suspeitas de que aderira ao tratado somente na teoria e desenvolvia
às escondidas um programa nuclear, o Norte desistiu oficialmente do tratado em 1993. Kim Il-sung morreu no ano seguinte e seu filho e sucessor, Kim Jong-il, fez um acordo com os Estados Unidos para paralisar seu programa nuclear, em troca de ajuda financeira (que foi cortada agora, diante das ameaças).
Aparente cooperação
Em 2000, ambos os países assinaram acordos de cooperação. Famílias divididas desde a guerra puderam se reunir. No paralelo 38, divisa entre os dois países, unidades fabris conjuntas passaram a empregar funcionários de ambos os lados.
Em 2002, os ânimos voltaram a esquentar entre os vizinhos coreanos. O então presidente norte-americano George W. Bush declarou o Norte como parte do que chamou “Eixo do Mal”. Norte e Sul se enfrentaram no Mar Amarelo e marinheiros de ambos os lados morreram no confronto. No ano seguinte, o Norte novamente foi acusado de manter o programa nuclear e novamente se retirou do tratado de não proliferação nuclear. Pior: assumiu ter bombas nucleares em 2005, e começou a realizar testes, para temor do mundo.
Seguiram-se testes nucleares cada vez mais potentes, assim como novos confrontos marítimos com baixas, inclusive de civis.
Em 2010, o mundo assistiu pelos noticiários ao funeral de Kim Jong-il, deixando o governo para o filho, Kim Jong-un, de apenas 30 anos de idade. A comunidade internacional esperava que o novo governante retomasse as negociações de paz, mas aconteceu justamente o contrário. A situação piorou até o início de 2013. A Coreia do Norte começou novos testes nucleares, reativou o reator de uma poderosa usina e lançou um foguete ao espaço com a declaração de que lançava um satélite – o que, para os Estados Unidos, era mais um teste militar disfarçado.
Em 29 de março último, Pyongyang declarou que entrou em estado de guerra com o Sul, deflagrando a crise atual. Agora diz que também atacará os Estados Unidos, que já mandaram suas tropas para o Pacífico em medida aparentemente preventiva em relação a um ataque com um míssil Taepodong (como o do desenho acima).
Embora um Taepodong 2 só possa atingir territórios norte-americanos como a pequena ilha de Guam e o estado do Havaí, ambos no Pacífico, e a ponta do estado do Alasca, ao noroeste do Canadá, a Casa Branca e o Pentágono mobilizaram o que há de mais moderno em equipamento bélico, como alguns de seus maiores porta-aviões (que levam a bordo poderosos caças como o bombardeiro B2, da foto acima e o ágil F-22 Raptor, da foto abaixo, ambos com tecnologia Stealth, que os torna praticamente indetectáveis por radar).
Além dos veículos, os Estados Unidos já instalaram sistemas antimísseis de grande eficiência, guiados por satélites, como o THAAD, sigla em inglês para Defesa Aérea a Grande Altitude, que proporciona várias camadas de proteção e atinge os mísseis inimigos em pleno ar (vídeo abaixo).
Kim Jong-um ordenou a retirada dos operários sul-coreanos do território nortista no paralelo 38 no início desta semana. Militares e civis de Pyongyang fazem manifestações contra Estados Unidos e Coreia do Sul nas ruas da cidade.
Analistas internacionais dizem que é somente mais uma bravata do ditador norte-coreano, embora mais dramatizada, que não dará em nada. Mas a resposta inflamada dos sulistas e a presença dos norte-americanos no Pacífico atemorizam a comunidade internacional, principalmente países próximos, como o Japão, a Rússia e a China. A última, aliás, resolveu adotar a postura da “turma do deixa disso”, e pediu publicamente para que as Coreias e os Estados Unidos negociem a paz. Porém, como “seguro morreu de velho”, mobilizou tropas e equipamentos para a fronteira.
Seul leva a provocação a sério, e já prometeu publicamente uma “resposta violenta e imediata”, palavras da presidente Park Geun-hye, cujo ministro de Defesa já a aconselhou até mesmo quanto a ataques preventivos a instalações militares do Norte.
Profecias
Analistas de vários países mostram-se céticos quanto a uma guerra de grandes proporções, pois a resposta norte-americana seria fulminante. Entretanto, o perigo nuclear, ainda que esteja somente no campo das ameaças, não é algo a se desconsiderar.
Mais dignas de confiança que esses especialistas internacionais, as Escrituras já nos advertiam sobre os rumores de violência:
“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

Mas todas estas coisas são o princípio de dores.”
 Mateus 24:6-8
Rumores não infundados. Não fazem parte exatamente da grande guerra definitiva do Apocalipse. Mas, como o “princípio de dores” citado no trecho bíblico, são acontecimentos que anunciam um fim que não está longe. Um sinal do que está por vir.
Nação contra nação é a causa de uma guerra. Fome e pestes, consequências dela. Desequilíbrio da natureza também – principalmente quando falamos em efeitos de explosões nucleares, que perduram por milhares de anos, prejudicando gerações e gerações.
Reino contra reino. O Apocalipse também é claro quando fala em conflitos internacionais. Disso trata a reunião ministrada pelo bispo Macedo todos os domingos, às 18h, o Estudo do Apocalipse.
Nela, se fala não só das profecias, mas de como podemos estar prontos para o arrebatamento, a Salvação, caminhando com retidão, segundo os preceitos de Deus, ensinados pelo Senhor Jesus.
O Estudo do Apocalipse é transmitido para outros templos da IURD por videoconferência, pela IURD TV, na internet, e pela Rede Aleluia, no rádio (99,3 FM - em São Paulo).

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