Seus filhos não aceitam seguir o caminho da fé? Confira o que é preciso fazer para que eles ouçam você.
Ela cresceu em um lar 100% cristão. Aos 16 anos, já se destacava como cantora gospel e até chegou a gravar um CD no segmento. O pai, Keith Hudson, é um pastor evangélico. Estamos falando de Katheryn Elizabeth Hudson – nome de batismo da polêmica cantora norte-americana Katy Perry.
Hoje ela faz muito sucesso e é conhecida mundialmente, porém, já foi um dos principais assuntos nos sermões do pai, que faz questão de afirmar o desgosto da família em ver a filha fazendo coisas que vão contra a fé que professam. Ele, inclusive, chegou a chamá-la de “filha do diabo” durante os cultos, mas, tanto ele como a esposa e mãe de Katy se dizem muito entristecidos com o caminho que a filha, hoje com 30 anos, tem trilhado.
Ver um filho criado com amor, carinho e respeito tomando atitudes completamente contrárias às que ensinamos não é uma situação fácil de aceitar – afinal, que mãe ou pai vive feliz vendo o filho se perder em vícios e caminhos obscuros? Obviamente, nenhum. “Demonizá-los” e apontar seus erros o tempo inteiro, brigar e culpá-los pelas escolhas que fizeram não são as melhores formas de mudar a situação e isso tudo tampouco os trará de volta ao mundo que sonhamos para eles.
E o que dizer então dos pais que são da fé, conhecem a Deus e, mesmo assim, vivem esse drama diário com os seus filhos, que não aceitam seguir o mesmo caminho que eles?
Katy Perry ilustra bem esse questionamento, mas ela não é a única filha que entristece os pais. Há muitos outros anônimos espalhados pelos quatro cantos do mundo passando por situação idêntica. Por outro lado, há também aqueles que superaram, venceram esses obstáculos e, hoje, diferentemente do que ocorria no passado, veem nos filhos motivos de grande alegria e satisfação.
Mas é importante dizer que não adianta obrigá-los ou tentar empurrar “goela abaixo” deles a sua fé. Se eles não quiserem, batem o pé e não aceitam.
Que o diga a dona de casa Selma de Oliveira, de 47 anos, mãe de Rafaela de Oliveira, de 20 anos. A menina, que praticamente passou a infância e parte da adolescência acompanhando-a nos cultos da Universal, parecia trilhar o caminho da fé. Mas, aos 13 anos, começou a ser atraída pelas coisas mundanas, sair para festas, namorar com rapazes que não tinham compromisso nenhum com Deus e fazia tudo isso escondido dos pais, que não aceitavam o comportamento hostil dela.
“Meu pai brigava demais comigo, porque não aceitava me ver namorando alguém que não estivesse na mesma fé. Ele me batia, o que me tornava mais rebelde ainda. Por outro lado, eu sempre via uma diferença na minha mãe, que nunca me cobrou nada, mesmo quando eu ia à igreja, ainda menina. Porém, como uma mulher de Deus, ela lutava em silêncio, em oração, acreditando que um dia isso tudo mudaria”, relembra a jovem.
Selma conta que, diante do dilema, não adiantava brigar, xingar, se desesperar, tampouco impor a Rafaela que fizesse o que ela queria. “Eu só pedia a Deus sabedoria para lidar com a situação, procurava olhar com os ‘olhos da fé’ e não com os meus sentimentos, porque, do contrário, não teria o resultado que tenho hoje”, argumenta a mãe.
E foi se espelhando no exemplo da mãe que Rafaela repensou a vida que estava levando. Ela conta que aos 16 anos decidiu mudar. Atualmente, é uma nova menina, cuidadosa e carinhosa com os pais, obediente e temente a Deus. Inclusive, namora um pastor e garante que tudo é diferente em sua casa e no relacionamento com os pais. “Hoje sou o orgulho deles”, afirma, sorridente, ao lado da mãe.
Caminhos conflituosos
Maria Lúcia de Jesus, de 53 anos, compreende bem essa situação, pois há quase 10 anos enfrentou de perto uma luta árdua após se separar do pai de Romildo Elias da Conceição, hoje com 35 anos. Aos 24 anos, o filho começou a beber compulsivamente e a usar drogas.
Ele mesmo conta como tudo começou. “Com a separação dos meus pais, fiquei desgostoso. Passava dias fora de casa. Nessa época, minha mãe começou a frequentar a Universal, lugar onde teve a fé fortalecida. Mesmo me vendo em uma situação degradante, ela sempre arrumava um jeitinho e me convidava para assistir às reuniões na igreja”, relembra.
Em vez de brigar com Romildo ou ficar cobrando dele uma mudança, ela sempre trazia algo da igreja ou tinha uma palavra de fé para dar. Essas atitudes foram decisivas, garante ele. “A forma como ela me tratava foi importante nesse processo. Afinal, eu não aguentava mais aquela situação, que já durava dois anos”, confessa.
“Um dia decidi acompanhá-la e assim começou a minha mudança. Hoje, estamos na mesma fé, inclusive, juntos, fazemos a Obra de Deus na mesma igreja. Eu, que estava perdido, me casei e hoje todos vivem muito felizes”, finaliza Romildo, ao lado da mãe.
Mães em oração
Orar pelos filhos e os colocar nas mãos de Deus tem sido o principal objetivo do “Mães em Oração”, da Universal. O grupo, coordenado por Eliana Oliveira em todo o Brasil, faz parte doGodllywood, e tem reunido mães de todo o Brasil e se estendido por diversas partes do mundo.
Caso queira participar do grupo ou obter mais informações acesse:www.godllywood.com/projetomaesemoracao.
Para colocar o nome do seu filho no livro de oração, escreva para o grupo:maesemoracao@godllywood.com.
Para colocar o nome do seu filho no livro de oração, escreva para o grupo:maesemoracao@godllywood.com.
Comentários