Projeto “Mães em Oração” ensina como colocar o amor em prática
Para que os filhos tenham uma base e possam se desenvolver como pessoas maduras e de bem, é importante verem nos pais um referencial. Caso contrário, eles irão buscar parâmetros nas amizades, na mídia e em tudo que os rodeia. É isso que temos visto diariamente em muitos lares.
Existem, porém, aqueles filhos que recebem toda atenção necessária dentro de casa, mas, mesmo assim, insistem em trilhar um caminho prejudicial.
Foi o caso de Clayton César Batista, de 31 anos. Ele conta que, mesmo morando com a mãe, não conversava muito com ela e passou a agir do jeito que queria, sem considerar a opinião dela, que só queria o seu bem. “Eu tinha problemas com bebida, não tinha fé em Deus e não tinha felicidade nos relacionamentos afetivos. Eu não acreditava em mim mesmo”, relembra.
Mas a mãe Germana Pires Lourença Batista, de 55 anos, sempre acreditou nele e buscava com as voluntárias do “Mães em Oração” a mudança do filho pela fé. “Por ela, eu aceitei conhecer a Universal e hoje tenho Deus em minha vida, vou me casar neste ano e tenho projetos para abrir minha empresa”, comemora Clayton, que agora tem laços afetivos estreitos com a própria mãe.
Esse é mais um projeto do Godllywood, que teve início com um blog, em maio de 2011. Ele reunia mães para que orassem por seus filhos, com o objetivo de servir como um ombro amigo para elas. Posteriormente, um livro, da autoria de Ísis Regina, responsável pelo grupo, foi lançado com mensagens e relatos de mães que viram seus filhos mudar com o trabalho desenvolvido.
Além de palestras e encontros, o projeto também promove visitas aos hospitais, aos abrigos, aos orfanatos e a outras instituições, levando uma palavra de apoio para todos e incentivando o bom relacionamento entre mães e filhos.
A iniciativa alcançou também a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase-RS), responsável por aplicações judiciais a menores infratores, que convidou as voluntárias para ajudar no atendimento da instituição.
“Nós temos visto que surtiu efeito para os adolescentes. Hoje, eles refletem sobre seus atos e as mães, em vez de apenas visitá-los, agora os orientam e dão conselhos e sentem-se mais próximas dos filhos”, observa Ledi Teixeira, diretora da Fase-RS.