SALMOS
"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."
SALMOS 32:8 e 9
SALMOS 32:8 e 9
segunda-feira, 7 de maio de 2012
É possível educar sem o peso da obrigação
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Para isso, deve-se criar um vínculo especial desde a infância
Por Tany Souza / Foto: Thinkstock
tany.souza@arcauniversal
tany.souza@arcauniversal
Educar sem impor é uma tarefa, e às
vezes um sonho, muito difícil para os pais. Mas isso pode ser possível
se eles criarem um vínculo de amizade, diálogo e amor desde os primeiros
anos de vida.
É o que afirma a psicóloga Débora
Cristina de Macedo Jorge. “O respeito e o amor se conquistam, mas isso
começa desde o início da criação, com muito diálogo, amor e amizade. Mas
é claro que às vezes tem que chamar para a responsabilidade.”
Segundo ela, se os pais querem educar
sem regras, em momentos de perigo, quando os filhos não acatarem o
alerta, eles terão de passar por aquela experiência para entender o
sinal que lhes foi dado. “Isso acontece quando os pais deixam o filho
ver a consequência do seu ato. Como é o caso de dizer para não colocar o
dedo na tomada, se ele desobedecer e insistir em colocar, sentirá um
choque e a consequência de não ter ouvido os pais.”
Porém, a psicóloga ressalta que há
crianças e adolescentes aos quais não se consegue educar sem impor. “São
aquelas pessoas sem limites e regras, sem disciplina, a quem os pais
devem impor a sua autoridade, o respeito e, assim, mostrar quem são.”
A imposição começa quando o filho não
cumpre as regras e não soube usufruir da liberdade dada pelos pais de
fazer as coisas no tempo dele e da sua maneira. “Eles devem colocar isso
para o filho e não permitir que ele saia das normas estipuladas, para
que não seja uma pessoa ilimitada e sem postura na vida”, esclarece
Débora.
Mas, mesmo com as regras, é importante
que os pais observem o perfil da criança. “Tem que conhecê-la, saber
qual o momento em que ela se dedica mais aos estudos – antes ou depois
de brincar, por exemplo. Porém, é sempre importante deixar claro que os
estudos são de suma importância e devem ser prioridade.”
Rara exceção
É raro, mas vemos alguns casos de
crianças que mergulham somente nos estudos ou em uma determinada
atividade e não se interessam em se distrair, ficar com os amigos.
“Quando a criança se enfia no estudo pode ser uma fuga, mesmo para
aqueles que gostam de estudar. Pode ser que houve uma frustração na
amizade, no namoro, que tenha um complexo de inferioridade em relação
aos colegas de classe”, explica a psicóloga.
Para Débora, o primeiro passo para
diagnosticar o que está acontecendo é o diálogo. “Mesmo que o filho não
fale diretamente o que está sentindo, pode sinalizar, sem nenhuma
palavra, somente com o comportamento, com o jeito, o que está
acontecendo com ele”, finaliza.
O que você faria sem as suas mãos?
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Que parte do corpo você usa para derrubar as barreiras que surgem ao longo da sua vida?
Por Jaqueline Corrêa / Foto: Reprodução do R7
jaqueline.correa@arcauniversal.com
jaqueline.correa@arcauniversal.com
Você
se sente a pior pessoa do mundo porque engordou um pouco e a sua calça
jeans está pra lá de apertada. Olha no espelho e enxerga uma figura com o
peso de duas pessoas, e nem se reconhece naquele reflexo. Alguém lhe
diz que você já foi mais bonita, já foi mais simpática, já foi mais
agradável, enfim. Há sempre alguém lhe colocando para baixo, quando, na
verdade, você só queria mostrar o quanto pode ser útil e tem habilidades
capazes de ajudar alguém em alguma situação que precise.
Se é assim, então por que agarrar com
unhas e dentes as más palavras dos outros? Veja o exemplo da menina
Annie Clark e reflita sobre como você tem se visto.
Annie é uma garotinha chinesa, cujos
pais são adotivos. Ela tem apenas 7 anos de idade e já ganhou um prêmio
de caligrafia nos Estados Unidos. Visionária, a menina, que foi a
primeira a receber o prêmio Nicholas Maxim, dado por uma editora, pensa
em escrever um livro sobre animais.
Até aí tudo normal! Mesmo com a pouca
idade, sendo sonhadora e vencedora de prêmios, o que já é muito para uma
criança, ainda assim é normal – ainda mais se tratando de crianças cada
vez mais espertas, observadoras e inteligentes dos nossos dias.
Pois bem.
O diferencial de Annie – para você que
de vez em quando reclama da vida, focaliza as dificuldades e os
problemas que pinicam a mente, como aqueles tenebrosos “bichinhos de
garganta”, em vez de focar a solução deles: a pequena não tem as duas
mãos.
Isso mesmo.
E
tem mais! Ela também pinta, desenha, nada, abre latinhas de
refrigerante, come e se veste sozinha. Sem contar que ainda usa
aparelhos como o iPod como qualquer pessoa considerada “normal”.
Vamos ser sinceros: será que se alguém
tivesse dito à Annie que ela seria incapaz de fazer qualquer coisa, que
não poderia realizar simples tarefas e que provavelmente jamais
conseguiria escrever um livro e muito menos ganhar um prêmio, ela
ouviria essas palavras? Pode ser que alguma pessoa mais pessimista tenha
falado tais coisas, ou pelo menos pensado, mas a menina segue em frente
e agora está aí mostrando a todos nós que não precisa das mãos para
derrubar as barreiras que surgem em sua vida.
Onde está a sua força? No espelho, nas
palavras alheias, nas suas emoções? Conte-nos o que você tem usado para
alcançar os seus objetivos: a sua mente, inteligência e confiança
(autoconfiança, inclusive), ou tem deixado se abater com o que pensam ou
falam a seu respeito?
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