às 11:00
“Qual o dia verdadeiro de descanso, o sábado ou o domingo?”
O observador mais acurado vai perceber que o sábado não é um mandamento originado na lei mosaica (Gn 2.3), ainda que mais tarde a ela fosse incorporado. Verá, inclusive, que o sábado não é nome do sétimo dia da semana, mas a designação da sua funcionalidade.
O termo em hebraico “shabbath” da raiz “shãbhath” supõe cessar, deixar de fazer, parar de fazer e até desistir. Em nenhum dicionário a palavra significa descansar. A idéia de que Deus descansou no dia sétimo só pode ser interpretada antropomorficamente, uma vez que Deus não pode cansar-se, sendo Ele o sustentador de toda a criação. Além do mais, devemos notar ainda o tempo em que o Gênesis foi escrito e a utilização de vocábulos babilônicos na sua composição sendo “shabbatum” o que mais corresponde à intenção judaica de significar que Deus completou a sua obra no sétimo dia. E se completou, trabalhou, o que tiraria a validade do sábado judaico como lei. Esta parece ser a idéia de que Jesus quis mostrar aos escribas e fariseus quando disse: “Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também”, Jo 5.17. A lei judaica posterior definiu 39 tipos separados de ações que constituem infração ao sábado. No entanto, as mesmas escrituras prescreviam oferendas de sacrifício no Templo, no sábado, ainda que isso fizesse o ofertante incorrer em esforços físicos: Nm 28.9,10. Os princípios rabínicos prescreviam que se uma vida humana estivesse em perigo no sábado, tudo o que fosse possível devia ser feito para salvá-la. Jesus foi mais adiante quando argüiu: “E qual de vós que se a sua ovelha num sábado cair num buraco não a pegará e tirará dali?” Mt 12.11.
Quando Deus diz: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar” (Êx 20.8), poderia estar dizendo: “Lembra-te de honrar-me com teu louvor e ações de graça no dia do teu descanso”. É notório que nem todos podem descansar no atual sábado, ou seja, no sétimo dia da semana. Principalmente nas cidades grandes. Essa imposição da vida cotidiana poria milhões de crentes em desobediência contra Deus e passíveis de morte: Nm 15.32-36. Felizmente, não estamos debaixo da Lei e podemos santificar todos os dias da semana ao Senhor. E como foi no primeiro dia da semana que o Senhor Jesus ressuscitou (Mt 28.1; Mc 16.2; Lc 24.1; Jo 20.1), nesse dia denominado domingo, do latim “dies dominicu”, dia do Senhor, procuramos nele servir mais demoradamente à obra de Deus. Agora, quanto à santificação, não temos de escolher esse ou aquele dia, mas vivê-la a todo o momento, pois, sem ela, “ninguém verá o Senhor”.
O observador mais acurado vai perceber que o sábado não é um mandamento originado na lei mosaica (Gn 2.3), ainda que mais tarde a ela fosse incorporado. Verá, inclusive, que o sábado não é nome do sétimo dia da semana, mas a designação da sua funcionalidade.
O termo em hebraico “shabbath” da raiz “shãbhath” supõe cessar, deixar de fazer, parar de fazer e até desistir. Em nenhum dicionário a palavra significa descansar. A idéia de que Deus descansou no dia sétimo só pode ser interpretada antropomorficamente, uma vez que Deus não pode cansar-se, sendo Ele o sustentador de toda a criação. Além do mais, devemos notar ainda o tempo em que o Gênesis foi escrito e a utilização de vocábulos babilônicos na sua composição sendo “shabbatum” o que mais corresponde à intenção judaica de significar que Deus completou a sua obra no sétimo dia. E se completou, trabalhou, o que tiraria a validade do sábado judaico como lei. Esta parece ser a idéia de que Jesus quis mostrar aos escribas e fariseus quando disse: “Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também”, Jo 5.17. A lei judaica posterior definiu 39 tipos separados de ações que constituem infração ao sábado. No entanto, as mesmas escrituras prescreviam oferendas de sacrifício no Templo, no sábado, ainda que isso fizesse o ofertante incorrer em esforços físicos: Nm 28.9,10. Os princípios rabínicos prescreviam que se uma vida humana estivesse em perigo no sábado, tudo o que fosse possível devia ser feito para salvá-la. Jesus foi mais adiante quando argüiu: “E qual de vós que se a sua ovelha num sábado cair num buraco não a pegará e tirará dali?” Mt 12.11.
Quando Deus diz: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar” (Êx 20.8), poderia estar dizendo: “Lembra-te de honrar-me com teu louvor e ações de graça no dia do teu descanso”. É notório que nem todos podem descansar no atual sábado, ou seja, no sétimo dia da semana. Principalmente nas cidades grandes. Essa imposição da vida cotidiana poria milhões de crentes em desobediência contra Deus e passíveis de morte: Nm 15.32-36. Felizmente, não estamos debaixo da Lei e podemos santificar todos os dias da semana ao Senhor. E como foi no primeiro dia da semana que o Senhor Jesus ressuscitou (Mt 28.1; Mc 16.2; Lc 24.1; Jo 20.1), nesse dia denominado domingo, do latim “dies dominicu”, dia do Senhor, procuramos nele servir mais demoradamente à obra de Deus. Agora, quanto à santificação, não temos de escolher esse ou aquele dia, mas vivê-la a todo o momento, pois, sem ela, “ninguém verá o Senhor”.
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