O Pentecostes era uma festa instituída por Deus, mas o espírito religioso tomou conta desta data, deixando de lado o espírito da fé. Pois, se a adoração dos que estavam na festa agradasse a Deus, eles também teriam recebido o Espírito Santo.
Nessa época, Jerusalém estava cheia de estrangeiros, já que muitos viajavam para estar com a família ou se divertir. Além disso, a comemoração consistia em dar presentes às viúvas e aos pobres (Leia Deuteronômio 16.11-12).
Porém, os 120 discípulos que estavam alheios a tudo isso, preferiram ficar no Cenáculo. Ainda que fosse uma ofensa, eles quebraram a tradição e não se importaram com as críticas e o julgamento dos demais. Eles decidiram desprezar os costumes, para se dedicarem a um propósito mais sublime: estar 100% consagrados a Deus.
Ninguém na festa recebeu o Espírito Santo, mas todos que estavam no Cenáculo, separados da religiosidade festiva, foram batizados com o Espírito de Deus.
Os que estavam na festa sentiram a "alegria" passageira causada por algo material: vinho, música, lucro do comércio, turistas, etc. Porém, a alegria terminou junto com a festa. Da mesma forma, acontece nos dias de hoje. Entretanto, os 120 foram selados pelo próprio Deus-Filho, e suas vidas nunca mais foram iguais.
Qualquer um pode receber algo do homem, como, por exemplo, herança, dinheiro, conselho, carinho, ajuda, entre outros. Mas o Espírito Santo é algo que só Deus pode dar. Ele é a prova de que houve uma conexão com o próprio Criador; um sinal que a pessoa está bem com Deus.
Como duvidar dEle, depois de haver recebido Algo tão maravilhoso que nenhum homem, festa, dinheiro ou outra coisa pode lhe dar?
Por isso, os que se dedicarem durante os 21 dias do Jejum de Daniel, no Cenáculo Universal do Espírito Santo, receberão o Espírito de Deus.
Enquanto isso, o mundo estará participando da festa pagã do Natal.
Na fé,
Pastor Flávio Nunes