sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Nós não pedimos para nascer, mas logo que nascemos, pedir foi a primeira coisa que aprendemos. Quando éramos um bebê, se estávamos com fome, ou frio, ou doente, ou só precisando de uma nova fralda, nós instintivamente sabíamos o que fazer — apenas tínhamos que chorar! (Daí saiu a frase, “Quem não chora, não mama!)
Ninguém nos ensinou isso, até porque éramos jovens demais para entender, mas nós sabíamos — como se isso tivesse sido implantado no nosso cérebro antes de nascermos — que tudo o que precisávamos fazer para conseguir o que queríamos era pedir! Ou chorar, no caso. E assim conseguíamos praticamente tudo o que queríamos.
Nossos pais entendiam logo e atendiam aos nossos pedidos — caso contrário, também ninguém dormia...
Mas com o passar do tempo, nós crescemos, ficamos mais velhos, e parece que o instinto de pedir o que queremos foi lentamente tirado de nós — praticamente criminalizado!
Quer dizer, de repente, nos ensinaram que pedir alguma coisa que queríamos era egoísta da nossa parte; que estaríamos incomodando a outra pessoa; que não merecíamos pedir nada, ao contrario: deveríamos ser gratos pelo pouco que tínhamos. Aprendemos até mesmo a ter orgulho de NÃO pedir ajuda ou qualquer outra coisa que precisamos...
Como isso aconteceu?
Este poder “perdido” é algo fascinante, um poder que todos nós precisamos reaprender a usar. Se não por outro motivo, pelo menos por simples matemática. Se você pedir mais, de mais pessoas, mais vezes, e de várias maneiras, você é garantido receber mais.
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