Deus também referiu que é o Deus de Isaque. E quem foi Isaque? Isaque foi um frustrado, pois mesmo sendo filho de Abraão acomodou-se. O tempo foi passando e os problemas iam-se acumulando, ele não era bem-sucedido. Até os poços que o pai tinha cavado e do qual ele dependia para dar de comer aos animais, gado e aos servos, os inimigos enterravam.
Ele, na realidade, era um frustrado, ao extremo de se sentir rejeitado e dizer: “- Vou-me embora!”. E Deus disse-lhe: “- Você pode ir, mas eu não vou consigo!”, pois Deus não é covarde.
Quando estamos a passar por um problema, Deus espera que quem crê e anda com Ele o enfrente. Ele não espera que nós fujamos, nos rendamos e nos prostremos diante do problema porque, desta forma, Ele não poderá ser connosco.
Quando Isaque decidiu ficar e sacrificar para Deus, fez o que o seu pai tinha feito. Antes de sacrificar, Isaque usufruía dos bens que o seu pai tinha conquistado através do sacrifício, por isso, não era realizado, mas, sim, frustrado. Esta é a razão porque os inimigos não lhe davam crédito, mas quando ele sacrificou para Deus, as coisas inverteram-se.
Ele prosperou e cada semente que plantava naquele mesmo ano colhia 100 vezes mais. Não existe nenhuma semente que dê 100 vezes mais, a melhor semente do mundo, o máximo que dá é 30 vezes mais. Mas a semente dele não! Ele plantava e a semente dava frutos a 100 por um.
Podemos questionar uma situação: Se ele, anteriormente, também semeava porque é que não colhia desta forma? Porque não havia sacrifício. Se não há sacrifício, não há a bênção; se não há a bênção, não há progressão, crescimento e desenvolvimento e o resultado é a frustração. Comparando com os dias actuais, o que acontece é que a pessoa está na igreja, é crente e filho de Abraão, mas só tem perdido.
Muitas pessoas, que estão já há algum tempo na igreja, no início até sacrificavam e conquistavam e hoje usufruem do que conquistaram há anos atrás, mas, se param de conquistar, começam a perder e permanecem na igreja, mas frustradas. Essa situação não é admissível, a pessoa tem que se sentir realizada! Para que haja a realização, só existe um caminho: o sacrifício pessoal e voluntário que tem que ser praticado!
Continua amanhã…
Por seu servo em Cristo, Bp. Júlio Freitas
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