Para a maioria, não é o fato de os parceiros serem iguais ou diferentes o que, no final das contas, vai determinar o sucesso ou fracasso da relação; é a maneira pela qual essas diferenças são compreendidas e tratadas o que irá definir se elas conduzirão a um relacionamento maior e mais forte, em lugar de afundar num pântano de sofrimentos e atritos intermináveis.
À medida que dois indivíduos embarcam numa vida a dois, deve haver lugar, dentro da relação, para que eles manifestem suas necessidades e personalidades, se quiserem eliminar essas lutas do poder que destrói a intimidade do casal.
Para conseguir atingir esta meta, é necessário que os dois indivíduos aceitem novos pontos de vista. Em vez de encararmos as diferenças existentes como ameaças que precisam ser combatidas e removidas, necessitamos nos concentrar nas cores e riquezas que essas diferenças acrescentaram às nossas vidas, e apreciar como a manifestação de diversas opiniões e perspectivas podem revigorar a relação.
Enquanto um excesso de diferenças nitidamente radicais pode conduzir facilmente a problemas sérios, diferenças marcantes também podem ser estimulantes, possibilitando às duas criaturas aprenderem uma com a outra.
A questão relevante, portanto, resume-se em: como podem as diferenças entre mim e meu parceiro contribuir para a melhora do nosso relacionamento?
Relacionamentos saudáveis incluem diferenças, criam espaço para suas manifestações e apreciam as contribuições notáveis e proveitosas que podem ser oferecidas por um parceiro que não é nosso clone.
Por: Bispo Antonio Bulhões
Data: quarta, 28 de Março de 2012 às 17:51
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