Agora
bem, para serum casal de marido e mulher, os filhos deixam a seu pai e a
sua mãe, comoensina a Bíblia. Porém muitos levam para o seu novo lar a
presença da suaprópria família, que deveria tornar-se seus parentes.
No novo lar passa aconviver seis pessoas: o casal, e os sogros e sogras. E tal presença pode serbenéfica ou, como comumente acontece, nociva ao relacionamento do novo casal.Vejamos porque:
Cada um dos 2 leva navida de casal a influência da sua própria família. Por
exemplo, ospadrões de comportamento, quer dizer, a forma de se
relacionar com as pessoas ede expressar afeto, os princípios em que
crêem e os valores que dão sentido a vida;também os costumes as
tradições, os rituais familiares de celebração. É a herançafamiliar, o
legado cultural que cada um passa a incluir na vida conjugal.
A relação conjugalnão pode reproduzir a forma de relação dos pais nem o novo lar pode ser umtransplante do lar de um dos dois.
Até
porque, cada umleva na vida conjugal a marca que deixa na alma o amor
dos pais, sua ternura esuas preocupações, junto com os traumas e as
cicatrizes das experiênciasdolorosas.
Muitas
vezes apresença da família causa dano porque, ainda que fisicamente os
filhos tenhamdeixado o lar paterno, não cortaram o cordão umbilical, não
se tornaramindependentes de seus pais ou de sua carteira, seguem
apegados à saia da mamãe.
Ou
porque os paisnão entenderam que o filho tem que fazer a sua vida de
adulto, que tem que deixarde ser filho ou filha de família para assumir
as responsabilidades conjugais.
Isto
não é semprefácil, porque a ruptura é dolorosa. Porque dói deixar o
refugio, sair dasegurança que oferecem os pais, e nem sempre se tem a
independência emocionalpara conquistá-lo. Mas é um alvo a ser alcançado
pela felicidade do casal.
Por: Bispo AntonioBulhões
Data: sexta, 20 de Abril de 2012 às 22:59
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