SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































quinta-feira, 26 de abril de 2012

FAMÍLIA E PARENTELA




Falemos abertamente.As pessoas se enamoram de seu cônjuge e escolhem o seu par, mas não escolhem a chamadafamília política, que incluem os sogros e cunhados. Vai nascendo um relacionamentocom o passar dos dias, em momentos compartilhados, na aproximação que pouco apouco se constrói.

Agora bem, para serum casal de marido e mulher, os filhos deixam a seu pai e a sua mãe, comoensina a Bíblia. Porém muitos levam para o seu novo lar a presença da suaprópria família, que deveria tornar-se seus parentes.

 
No novo lar passa aconviver seis pessoas: o casal, e os sogros e sogras. E tal presença pode serbenéfica ou, como comumente acontece, nociva ao relacionamento do novo casal.Vejamos porque:

Cada um dos 2 leva navida de casal a influência da sua própria família. Por exemplo, ospadrões de comportamento, quer dizer, a forma de se relacionar com as pessoas ede expressar afeto, os princípios em que crêem e os valores que dão sentido a vida;também os costumes as tradições, os rituais familiares de celebração. É a herançafamiliar, o legado cultural que cada um passa a incluir na vida conjugal.

A relação conjugalnão pode reproduzir a forma de relação dos pais nem o novo lar pode ser umtransplante do lar de um dos dois.

Até porque, cada umleva na vida conjugal a marca que deixa na alma o amor dos pais, sua ternura esuas preocupações, junto com os traumas e as cicatrizes das experiênciasdolorosas.

Muitas vezes apresença da família causa dano porque, ainda que fisicamente os filhos tenhamdeixado o lar paterno, não cortaram o cordão umbilical, não se tornaramindependentes de seus pais ou de sua carteira, seguem apegados à saia da mamãe.

Ou porque os paisnão entenderam que o filho tem que fazer a sua vida de adulto, que tem que deixarde ser filho ou filha de família para assumir as responsabilidades conjugais.

Isto não é semprefácil, porque a ruptura é dolorosa. Porque dói deixar o refugio, sair dasegurança que oferecem os pais, e nem sempre se tem a independência emocionalpara conquistá-lo. Mas é um alvo a ser alcançado pela felicidade do casal.



Por: Bispo AntonioBulhões
Data: sexta, 20 de Abril de 2012 às 22:59

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