Cientista norte-americano aponta coerência dos relatos bíblicos com os efeitos da entrada de corpos cósmicos na atmosfera terrestre
“Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.” Gênesis 19:24-25
Volta e meia, renomados cientistas
usam seus conhecimentos para explicar acontecimentos relatados na
Bíblia, sem tirar o caráter divino dos mesmos. Desta feita, o estudo vem
da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, e diz respeito à destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, como descrita em Gênesis.
Professor da instituição, o co-diretor
do setor de Pesquisa de Engenharia Espacial, John S. Lewis, que também
leciona cosmoquímica e atmosferas planetárias, afirma que a precipitação de enxofre e fogo descrita na Palavra Sagrada é uma descrição da desintegração de um cometa quando entra na atmosfera terrestre.
Segundo Lewis (foto ao lado),
o efeito visual é mesmo o de uma chuva de fogo. “Além disso, o material
cometário é rico em enxofre. Mesmo uma queda de meteoritos pequenos
pode causar um cheiro de enxofre tão forte que quase nos sufoca”,
complementa o cientista, que já escreveu o livro “Chuva de Fogo e Gelo: A
ameaça bem real do cometa e do bombardeio de asteroides” e integrou
importantes equipes da NASA.
A impressão de ver fogo cair do céu
procede, pela já citada combustão dos corpos sólidos que adentram nossa
atmosfera, por causa da poderosíssima fricção com o ar. Por isso os
recém-aposentados ônibus espaciais tinham aquela camada escura na parte
de baixo, placas cerâmicas que protegiam as naves da queima na
reentrada. Foi exatamente uma falha numa dessas placas cerâmicas que
possibilitou a combustão que desintegrou a nave Columbia em 2003 (foto abaixo) quando ela voltava de uma missão, vitimando toda a sua tripulação.
Os estudiosos do Arizona
afirmam que o cenário descrito na Bíblia após a destruição das duas
cidades é condizente com o resultado da queda de materiais cósmicos na
Terra – no caso, em grande escala:
“E Abraão levantou-se aquela mesma manhã, de madrugada, e foi para aquele lugar onde estivera diante da face do SENHOR;
E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, que a fumaça da terra subia, como a de uma fornalha.”
E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina; e viu, que a fumaça da terra subia, como a de uma fornalha.”
Gênesis 19:27-28
A mulher de Ló
No episódio, a ordem dada por Deus a Ló, sobrinho de Abraão, era de que se retirasse com a sua família da cidade sem que olhassem para trás. Sua esposa não obedeceu e foi transformada em uma estátua de sal (Gênesis 19:26), enquanto seus familiares conseguiram sair ilesos (ilustração acima). Lewis e sua equipe também falam disso em sua pesquisa.
Um estudo etimológico sobre a palavra em
hebraico interpretada como “sal” também significa poeira, resíduo, pó,
podendo significar que a mulher foi pulverizada por ter demorado a sair,
ficando no raio de ação da destruição.
E sal é o que não falta na área onde
ficavam as duas famosas cidades antigas: exatamente em parte do que hoje
é conhecido como o Mar Morto (foto acima),
na verdade um grande lago que é a terceira maior porção de água salgada
do planeta. Ele é cerca de 10 vezes mais salgado que a água oceânica.
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