Nos colocando agora no final da década de
1980 (século passado) para início da década de 1990. O obreiro com
certeza era o braço direito do Pastor. Pra se ter idéia, talvez posso
contar aqui algumas coisas que você nunca viu.. (Digo em igreja grande).
Imagine um culto de domingo, que deveria começar às
7h00 e já são 7h25 e o pastor não chegou pra iniciar o culto; Um obreiro
pega o microfone, se ajoelha, faz uma oração, se levanta, olha para o
povo e diz: – Bom dia, vamos ficar de pé em nome do Senhor Jesus, o
pastor ainda não chegou, mas vamos iniciar o culto buscando a presença
de Deus e aguardar o pastor chegar… Cante assim comigo: Nesta
manhã feliz, neste santo lugar, eu marquei um encontro com Deus… (seu
amor) seu amor é real, (sua paz) sua paz gozarei, eu marquei um encontro
com Deus.
Eu só vi 2 obreiros iniciarem o culto no lugar do
pastor, pedir oferta, dízimo e ainda “pregar” por uma hora. O pastor
chega, pega o microfone, tenta pegar o fio da meada, pede a oferta, o
povo diz: – O obreiro já pediu! E o dízimo? Já pediu também… o pastor
sorri, da uns recados e dispensa o povo. Acredito que na mente do
obreiro deve ter passado algo do tipo: – Obrigado Senhor, Já dei meu
Dízimo. Quantas vezes viu isso acontecer? Não digo pelo atraso do pastor, que é raro, mas, mais raro ainda é o Obreiro hoje ter coragem pra fazer isso.
O pastor não se sentiu mal por isso, não… ele ficou
despreocupado, sabe por quê? O obreiro era o braço direito do pastor.
Isso mesmo, braço direito mesmo, senão também o esquerdo. Não é como
hoje acontece na igreja… o pastor, pega um jovem no grupo jovem pra
virar seu “capachinho”. Onde eu vou tu vai atrás…. e lá vai ele… tudo
que o mestre mandar faremos todos… se não fizer, não tem uniforme de
obreiro… fica atrás do homem aguardando a promessa do homem que não a
divina.
Mas voltando aos obreiros, eles faziam cultos sabiam?
normais, mas aqueles cultos nos horários que não dão povo na igreja,
tipo sábado 10h ou quinta 15h, entre outros horários… claro, faziam
culto até darem povo, quando vinha povo, vinha o pastor e pega o
microfone, bom, aí até eu.
Outras coisas também. Me lembro que mensalmente tinha
batísmo nas águas. Hoje se não acredito é de 6 em 6 meses… pelo menos
em Padre Miguel, só vejo o Grupo Jovem mexer naquelas águas.
Repare nos desenhos do tanque batismal na época,
(década de 1980) Se eu não me engano foi o obreiro Isaque, que fez esses
desenhos, que na minha opinião, já eram lindos, imagine hoje com papel
de parede?
É, a igreja não era tão bem estruturada como hoje, onde se o forro
do teto está ruim, o pastor chama logo a (Empresa de engenharia da
Igreja Universal).
A igreja posso dizer que era primitiva, no sentido,
se precisa de reforma, vamos chamar alguém do povo que possa resolver
pra gente, claro, sempre pagando. Lembro-me do Pastor Randal (hoje
bispo) que chegava na igreja, dizia que as paredes estavam sujas,
arrecadava oferta com o povo e chamava os obreiros (ou o isaque) o
pintor para pintar e o grupo jovem pra dar uma geral nos bancos ou seja,
envernizar aqueles antigos bancos de igreja todo de madeira.
Bom, sobre esses bancos eu falamos outra ora.
Obr. Alexandre Fernandesalexandre@iurdpadremiguel.com.br
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