Desde que Adão jogou a culpa em Deus por tê-lo dado Eva, quem, segundo ele, o levou a pecar, o ser humano não parou de inventar desculpas. Até Eva pegou o mesmo bonde e culpou a serpente. E daí se criou um padrão: todas as vezes que a culpa for sua, procure alguém ou alguma coisa para culpar ao invés de assumir a responsabilidade.
Todos nós, sem exceção, sofremos desse mal.
Eu te xinguei porque você me xingou primeiro.
Não tenho trabalho porque ninguém me dá emprego.
Tenho que emagrecer mas a cozinheira não ajuda.
Não vou ir à igreja hoje porque trabalhei muito essa semana.
Se você mudasse primeiro, eu mudaria também.
Se eu tivesse tempo, eu faria.
Quero deixar esse vício mas não tenho forças.
Eu até tentaria, mas eu não dou sorte com essas coisas.
Não tenho trabalho porque ninguém me dá emprego.
Tenho que emagrecer mas a cozinheira não ajuda.
Não vou ir à igreja hoje porque trabalhei muito essa semana.
Se você mudasse primeiro, eu mudaria também.
Se eu tivesse tempo, eu faria.
Quero deixar esse vício mas não tenho forças.
Eu até tentaria, mas eu não dou sorte com essas coisas.
É como dizem: quem quer faz, quem não quer dá desculpas.
O atrativo da desculpa é que ela nos tira do anzol do sacrifício e nos solta do laço da responsabilidade. Ela lava a nossa cara. “Se eu não fiz isso ou aquilo, não foi culpa minha.”
Mas na verdade, é ilusão.
A única coisa que as desculpas realmente fazem por nós é roubar-nos de uma vida melhor.
A alternativa: assuma a responsabilidade pelo que faz. Entenda que o que você fizer, bem ou mal, trará suas consequências. Por isso, sempre pense nas consequências que quer alcançar, antes de agir.
Daí vá e faça. Sem desculpas.
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