Por Bispo Renato Cardoso
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Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, alguns dos direitos mais básicos incluem: direito de opinião e de expressão, e direito de pensamento.
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e de expressão, este direito inclui a liberdade de ter opiniões sem interferência e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. (Artigo 19)
Por que, entre tantas carências humanas, se viu a necessidade de garantir o direito das pessoas pensarem, terem uma opinião, e a expressarem?
Porque uma das coisas mais humilhantes, que lhe faz sentir mais diminuído, é quando sua opinião não conta. Quando ninguém quer saber o que você pensa. Quando o direito de falar lhe é negado.
Isso é deplorável em qualquer situação na sociedade. Mas uma das piores circunstâncias onde isso pode acontecer é dentro do relacionamento amoroso.
Quando o marido ou esposa, noiva(o) ou namorada(o), não permite o parceiro expressar suas opiniões, não tenta por um minuto entender o seu ponto de vista, ainda que discorde dele, o sentimento de invalidez psicológica e emocional por parte do parceiro pode ter consequências catastróficas.
O ser humano ao seu lado, seu parceiro amoroso, tem direitos também, assim como você. Você pode estar até certo na sua argumentação, mas não lhe negue o direito básico de ter uma opinião, ainda que diferente da sua.
Deixe-o falar. Considere que talvez, quem sabe, a sua opinião não é a única válida. Há um outro lado dessa história. Discorde, se tiver de discordar. Mas não estupre essa pessoa moralmente negando-lhe o direito de pensar, ter uma opinião, e expressá-la sem ser atacada.
Eu não concordo com o que você tem a dizer, mas vou defender até a morte seu direito de dizê-lo. – Voltaire
Um dos sinais de grande inteligência é a capacidade de apreciar diferentes pontos de vista sem necessariamente mudar o seu.
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