SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































domingo, 15 de fevereiro de 2015

EU NASCI DE NOVO!

É com grande satisfação que escrevo sobre a minha vida, o meu envolvimento com as drogas e sobre a maneira como encontrei esperança e a minha Salvação.
Tenho 33 anos de idade e sou profissional na área de Rádio, TV e Cinema. Filho de pais que sempre me amaram e lutaram muito para me oferecer o melhor. Trabalhei na Rede Record, Record News e Afiliadas, Globo, Band, SBT. Também fiz trabalhos para grandes produtoras no Brasil.
Durante a infância fui um menino inquieto e sempre buscava algo para me acalmar e preencher o meu vazio interior. Tinha muitas dúvidas, muitos desejos, sonhos e vontade de “ser alguém”. Em determinados momentos, o meu comportamento era inconstante: amável, tranquilo e alegre, e logo após nervoso, agressivo e triste. Nesse meu “universo de sentimentos” nasceu a angústia: minha inseparável companheira até poucos dias atrás.
Já adulto, na universidade, tive meu primeiro contato com a cocaína. Foi algo que me assustou! A droga já me havia sido apresentada, entretanto, no primeiro momento não tive coragem de experimentá-la, apesar do encanto que ela me causou. Com o tempo acabei usando, e a droga se tornou parte da minha vida. Junto a ela o sentimento de angústia sempre presente.
Era um novo modo de viver e aceitar a vida. Meu corpo físico teve contato com uma substância que dominou meus pensamentos.
Os anos se passaram, me formei e fui trabalhar na TV. Aquela “angústia companheira” exercia domínio sobre mim. Tentava afastar essa angústia com mulheres, bebidas e cocaína. A princípio funcionava como uma anestesia e tudo era ótimo, porém, logo depois, tudo ficava péssimo.
Todas às vezes que busquei sair e fugir desse estilo de vida, algo acontecia para impedir: novas parceiras sexuais, novas amizades, promoção na empresa etc. Acabei me tornando um escravo do vício.
Procurei em inúmeras religiões a cura para o vício e aquela angústia continuava me machucando de uma maneira muito severa. Fui para o espiritismo, igreja católica, candomblé, umbanda, ufologia e até igrejas evangélicas.
Sentia nesses lugares uma falsa sensação que conseguiria sair daquela minha situação, entretanto, me tornei escravo das religiões, e o vício e a angústia continuavam. Comecei a ter hábitos estranhos que não eram meus e usava drogas diariamente.
A minha vida desabou. Pensei em suicídio. As drogas já não ofereciam mais a sensação de paz.
Busquei tratamento através das drogas medicinais. Mas a angústia e a droga seguiram no comando da minha vida.
Após dois acidentes graves de carro, acidentes de moto e problemas no emprego, eu me tornei um viciado que lutava para ter uma dose diária da droga para me manter vivo.
Fui internado em uma conceituada clínica onde me disseram que eu tinha uma doença progressiva, incurável e fatal. Falaram que eu teria que seguir uma programação para me manter vivo.
Fiquei 10 meses sem usar drogas, porém, “chapado” de medicamento. Após cada reunião do NA ficava ainda mais deprimido. Aquela fissura constante e interminável era o que mais me preocupava… Sonhos perdidos, desejos, recaídas emocionais, brigas desnecessárias. E aquela voz na minha mente pedindo: “Só mais uma dose.”
Diante de tamanho sofrimento, meu pai buscou ajuda e me presenteou com o livro “A Última Pedra”. Eu passei a ver meus problemas de modo diferente. Fui ao Tratamento para a Cura dos Vícios e lá tudo aconteceu. Eu vi um homem, o bispo Formigoni, preparado e com total domínio sobre o assunto: vícios. Esse homem falou sobre todos os sentimentos que eu tinha. Em suas palavras, falou do sofrimento do viciado e mostrou o seu conhecimento sobre a libertação. Diferentemente dos médicos.
Participando do Tratamento, eu não tive mais fissura da droga e hoje sinto nojo. Eu voltei a lutar pela minha vida e quero ser instrumento para ajudar outras pessoas através do meu testemunho de cura. Retorno às reuniões em busca de “mais uma dose” de paz e de alegria. Hoje estou novo e disposto a me viciar pela Palavra de Deus.
Atenciosamente,
Henrique Alberto Almirates Neto

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