Quando a esposa não vê no marido uma liderança firme, ela encontra dificuldades para confiar plenamente nele
(*) Bispo João Batista
redação@arcauniversal.com
Muitos casamentos correm o risco de se deteriorar logo no primeiro ano de união, pois a mulher tende a ser sensível, emotiva e romântica, mas o marido, muitas vezes, se torna insensível, egoísta e se esquece de que não está mais sozinho, que a sua atuação agora como líder da família e protetor da sua esposa (como sendo a parte mais fraca) é fundamental para o sucesso da relação.
O argumento é sempre o mesmo: falta de tempo! Mas tempo é opção. O fato é que muitos não sabem priorizar aquilo que é mais importante na sua vida depois do Espírito Santo, que é a sua mulher, a sua família, o seu casamento. Estão tão focados no trabalho e no progresso profissional que esquecem com frequência as datas importantes, como o aniversário da esposa e a data do casamento.
Há marido que não é mais capaz de perceber do que a sua esposa necessita. Não a trata com o devido carinho, não a elogia como antes fazia. Muitas vezes nem percebe quando ela, para agradá-lo, muda o corte de cabelo.
Na verdade, o tempo e a rotina faz com que esse marido seja derrotado, pois o casamento é valioso como uma peça de cristal, mas pode quebrar facilmente se não for tratado com o devido cuidado.
Toda esposa anseia ter, no seu marido, uma liderança firme e uma proteção segura. Quando o marido não exerce as suas funções ou demonstra desinteresse em ser um bom líder, a esposa fica insegura e encontra dificuldade em confiar completamente nele, e algumas mulheres até buscam essa liderança em outros.
O Apóstolo Paulo disse: "Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura" (Colossenses 3:19). Quando o marido dirigido pelo "velho homem", semeia a amargura mediante palavras e ações, e trata a sua esposa com indiferença, negligência e até mesmo com brutalidade, ele está demonstrando que não a ama como a si mesmo e a faz triste e infeliz.
Certa vez uma criança de seis anos de idade, filha de uma famosa apresentadora de televisão, perguntou a sua mãe:
- Mãe, por que no programa de tevê você sempre aparece sorrindo e feliz, mas aqui em casa você está sempre triste?
A mãe pega de surpresa, respondeu:
- É porque na televisão eu sou paga para sorrir.
E a filha, mais que depressa, tornou a perguntar:
- Mãe, quanto você quer ganhar para sorrir também aqui na nossa casa?
Quanto uma criança não daria para obter paz, alegria, união e amor, na sua família?
E você, o que tem feito?
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