Um casal prestes a se unir pelo casamento conhece, realmente, muito pouco um do outro. Mas gostam do que conhecem e sabem que desejam conhecer melhor um ao outro.
A comunicação envolve conhecer e compreender os níveis mais profundos da personalidade de cada um e estar desejoso de compartilhá-los de tal modo que cada um possa se sentir seguro e sem impedimentos de expor suas emoções um ao outro. Medo de rejeição, condenação ou desavença leva as pessoas a usar máscaras e guardar seus sentimentos para si mesmas, fechando-se geralmente para sempre.
Quando nos casamos, nos aproximamos um do outro com sentimentos confusos. Aproximamo-nos com amor, o que significa, entre outras coisas, que nos conhecemos e nos interessamos um pelo outro da forma como ela ou ele é, e desejamos aprender a nos conhecer de modo completo um ao outro.
Chegamos também ao casamento com alguma preocupação de que nosso cônjuge possa não nos amar, se revelarmos todos os nossos sentimentos e receios mais íntimos. Desejamos ser conhecidos, porém receamos ser conhecidos bem mais a ponto de ser rejeitados, a ponto de nos tornar inaceitáveis, ou perder a confiança do nosso cônjuge.
No entanto, é quando somos amados, quando participamos da intimidade do casamento,que devemos ser capazes de avançar com segurança além do nível básico, para o nível mais profundo da comunicação.
Devemos ser capazes de chegar à mais completa compreensão de nós mesmos – nossos problemas e possibilidades. Uma comunicação profunda e verdadeira abre incontáveis oportunidades para os cônjuges crescerem juntos em todos os aspectos da vida. Esta é a suprema esperança do casamento.
Por: Bispo Antonio Bulhões
Data: terça, 06 de Março de 2012 às 21:07
Nenhum comentário:
Postar um comentário