SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































quinta-feira, 12 de abril de 2012

Idosos sofrem mais com internação

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Risco de declínio cognitivo aumenta e pode ocasionar falhas de memória e confusão mental

Por Michele Roza
michele.roza@arcauniversal.com


Ninguém, independente da idade, gosta de ficar internado em um hospital. Apesar de todo o cuidado profissional, estar em casa na companhia da família sempre é mais confortável e estimulante para a nossa recuperação. Mas, são os pacientes idosos os que mais costumam sofrer com uma hospitalização.
De acordo com o estudo Cognitive decline after hospitalization in a community population of older persons (O declínio cognitivo após a hospitalização em uma comunidade de idosos), publicado na revista científica norte-americana Neurology, idosos hospitalizados demonstram um risco muito maior de apresentar problemas cognitivos após o período de internação.
Geralmente, o pensamento e a memória do paciente são as áreas mais afetadas. Segundo o estudo, os pacientes mais vulneráveis são os que passaram longos períodos no hospital, com doenças mais graves e que, antes mesmo da internação, começaram a ter falhas de memória e confusão mental.
Longe de casa
Mas, por que será que isso acontece? As conclusões do estudo ainda apontam uma causa desconhecida. Embora, para familiares e amigos dos pacientes a distância da rotina de casa e do convívio das pessoas mais próximas pode contribuir com a falha de memória e confusão mental de um paciente que já se encontra em idade avançada, fragilizado, e algumas vezes com sintomas de doenças graves como, por exemplo, câncer ou Alzheimer.
Por isso, é tão importante e determinante que se acompanhe também a rotina do idoso quando ele está internado e demonstre toda atenção e carinho que for possível e necessário para confortá-lo. O hospital também pode oferecer um ambiente mais agradável que interaja com o paciente. Oficinas de trabalhos artesanais ou apresentações itinerantes, como as de fantoches que contam histórias, estimulam a percepção, a memória e agradam todas as idades.
Regresso
O retorno para casa é mais trabalhoso. O familiar ou o cuidador devem tomar muita atenção com o funcionamento mental do idoso e estimular as capacidades funcionais que ainda preserva. Deve-se permitir que ele realize sozinho as mesmas tarefas que fazia antes da internação. O auxílio será necessário nas tarefas mais complexas ou quando o próprio idoso tomar a iniciativa de pedir ajuda.
A pesquisa
O estudo avaliou dados de 1.335 pessoas com 65 anos ou mais, integrantes de um projeto de longo prazo sobre doenças crônicas. Todos os pacientes foram internados em algum momento do estudo, entre janeiro de 1993 e dezembro de 2007. Pelo menos uma entrevista ocorreu antes de uma internação e duas entrevistas depois, permitindo que as alterações no estado mental do idoso pudessem ser monitoradas.

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