publicado em 28/07/2013 às 04h50 min.
Especialista da ONU divulga relatório em que afirma que a produção de robôs assassinos é algo real e mais avançado do que se imagina
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O escritor de ficção científica Isaac Asimov, russo naturalizado norte-americano, listou em 1942 as chamadas Leis da Robótica em seu livro “Eu, Robô” (que foi adaptado para o cinema, com Will Smith no papel principal):
1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a 1ª Lei.
3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a 1ª e/ou a 2ª Lei.
Claro que Asimov, um dos maiores escritores de todos os tempos em seu ramo, imaginava seres dotados de inteligência artificial muito além da que existe hoje em dia. Baseava-se na lógica de que a máquina obedeceria a tais diretrizes só por elas estarem programadas em sua mente artificial, sem questionamentos. Só que os robôs de hoje, longe da imagem de humanoides com pensamento autônomo, são pouco mais que máquinas controladas à distância, como pequenos tanques, aviões e submarinos que ajudam em trabalhos como desarmamento de bombas, exploração de naufrágios e observação (assim como bombardeios) pelo ar, sem falar nos já conhecidos robôs industriais, grandes e precisos “braços” mecanizados.
Hoje, estamos acostumados a ver nos noticiários e filmes os pequenos robôs desarmadores de bombas (foto acima) e até com artilharia própria usados pela polícia e forças armadas. Só que isso não é tão novo. Na Segunda Guerra Mundial, forças aliadas chegaram a capturar pequenos tanques de controle remoto para artilharia e demolição, dos exércitos alemão e soviético (como os pequenos demolidores Golias, na foto abaixo, obtidos por soldados ingleses em 1944 na Normandia).
Há testes com máquinas cuja forma chega perto da de um ser humano, mas são apenas protótipos.
Robôs poderão matar humanos
Então os robôs atuais não são capazes de tomar decisões? Não são mais do que meras ferramentas radiocontroladas? Isso, pelo menos, é o que muita gente pensa. Só que um analista independente da Organização das Nações Unidas (ONU), o especialista em direitos humanos Christoph Heyns, divulgou recentemente um relatório de alerta sobre os riscos de novos robôs com autonomia de “julgamento”, que podem “tomar decisões” e usar de ações letais – por isso mesmo, chamados “robôs autônomos letais” (LAR, na sigla em inglês).
Heyns pede uma “freada” nas pesquisas que tornarão possível “um mundo em que máquinas recebam o poder de matar humanos”. Segundo ele, “com a aceleração do ritmo em que ocorrem guerras, os homens agora são o elo fraco do arsenal militar, aos poucos afastados do processo de tomadas de decisões”. O especialista afirma que alguns países têm desenvolvido máquinas com autonomia cada vez maior. “A humanidade não deve delegar questões de vida e morte a máquinas.”
Essa, aliás, é a premissa de uma famosa série cinematográfica: “O Exterminador do Futuro” (fotos no alto da página e abaixo), que alçou ao estrelato o ator austríaco Arnold Schwarzenegger justamente no papel de uma dessas máquinas autônomas, um robô que volta ao passado para exterminar um humano que seria peça-chave em uma rebelião contra as máquinas no futuro – que, devido ao alto grau de desenvolvimento de sua inteligência artificial, concluíram que não precisavam mais dos seres humanos e, pior, que estes seriam um problema e deveriam ser exterminados. É um quadro mais avançado do que Heyns luta para impedir (ou retardar) já no começo, na vida real.
Alguns acreditam que o debate gerado por Heyns pode dar origem a um tratado internacional que proíba a produção de robôs assassinos autônomos – o que muitos acreditam já existir. No entanto, sabemos que pesquisas sobre armas como essas e a produção das mesmas passam bem longe do controle oficial, secretamente – assim como armas químicas e biológicas, e mesmo as simples e absurdas minas terrestres, proibidas pelo Tratado de Ottawa em 1997, assinado por 157 países (que, aliás, não tem como signatários 38 deles, como os Estados Unidos e a China).
Asimov foi muito bem intencionado, mas a grande verdade é que os “exterminadores do futuro” próximo e real não estão “nem aí” para suas Leis da Robótica.
Apocalipse
Em Apocalipse, um dos aspectos negativos citados é o afastamento entre o homem e Deus. O homem, por se achar autossuficiente e não crer nos preceitos dEle, não se prepara para a volta de Cristo e para a Vida Eterna ao lado do Senhor Jesus. É interessante notar que o homem pode se achar independente de Deus, mas a cada dia depende mais da tecnologia e, com ela, pode estar construindo seus próprios algozes e assassinos.
O perigo desse afastamento é um dos assuntos do Estudo do Apocalipse, reunião ministrada pelo bispo Macedo aos domingos, às 18h, transmitida online aos templos da Universal em videoconferência pela IURD TV, assim como pela Rede Aleluia de rádio (99,3 FM – São Paulo).
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