Príncipe Filipe de Borbón e Princesa Letízia Ortiz, um casal que venceu todos os preconceitos para ficarem juntos! Hoje, são conhecidos como Casal Real Modelo.
“Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.” (Gn 2:25)
Novamente, estava assistindo um outro filme de romance espanhol, “Filipe e Letízia”. Para variar, lindíssimo! (Risos) Conta a história do Príncipe das Astúrias, de como ele teve que lutar para conquistar a sua amada esposa, hoje, a Princesa Letízia. As renúncias e sacrifícios que ambos tiveram que fazer para hoje serem felizes e considerado casal Real Modelo!
O Príncipe Filipe de Borbón e Grécia (Herdeiro do Trono Real de Espanha) lutou contra as tradições, contra seus costumes, enfrentou suas debilidades, se expôs, para alcançar a mulher de sua vida. Na época, uma jornalista (plebéia) que precisou renunciar sua carreira promissora, por amor e pelo seu povo, os Espanhóis.
Mas isso não é tudo, com a convivência, um foi conhecendo a nudez (as fragilidades) do outro, aprenderam com elas e tiveram que superá-las.
Conhecendo a Nudez – Todos os dias do casamento descobrimos algo novo sobre a outra pessoa e sobre nós mesmas, porém, quando dissemos o “Sim” no altar, foi porque estávamos dispostas (os) a encaixar, se adaptar ao outro, se ajudar mutuamente.
Quando o casal sacrifica, alcança a vitória, consequentemente estão livres de todos os vínculos que os prendia à antiga família, aos velhos costumes, assim, conseguem a privacidade necessária para a adaptação. Não dá para se adaptar quando há sempre interferências externas, quer de familiares, quer de amigos. O jovem casal precisa de espaço a dois para criarem o vínculo, desenvolverem o compromisso e se tornarem 01 só pessoa!
Precisam aprender a zelar pelo bem-estar um do outro, dialogar, fazerem confidências, aprofundarem seus mútuos conhecimentos… Vão surgir as diferenças, claro que sim! Mas, em Deus, encontrarão paciência e força para superar cada uma delas. Como? Vão orar juntos e pedir direcção para solucionar os problemas que surgirem, vão passar a fazer propósitos juntos, além dos que já fazem pessoalmente, enfim, vão estar juntos lutando na fé para o bem da união, e se tornar um!!!
Isso não é o mesmo que estar nus e não se envergonharem? Você tem vergonha de você mesma (o) quando está no banho ou sem roupa (o)? Podemos interpretar esta nudez sem vergonha, não apenas para o sexo, mas sobretudo, na intimidade deste casal.
Quando eles são mesmo um, se conhecem intimamente, sua nudez é revelada, não há vergonha de se mostrar como realmente são. Dentro de casa, só Deus e nosso marido (esposa) sabe como somos, lá, no seio familiar, não dá para fingir ou interpretar um “papel social”, somos quem somos!
Intimidade – A definição intimidade é muito complexa uma vez que seus significados variam de relacionamento para relacionamento, e também depende do tempo. Em outros relacionamentos, a intimidade tem mais a ver com momentos divididos pelos indivíduos (afecto) do que interações sexuais. Embora não seja uma definição específica, parece que a intimidade e relacionamentos saudáveis andam de mãos dadas. Certamente a intimidade é um ingrediente básico em qualquer relacionamento com algum significado: a base da amizade é uma das fundações do amor.
A intimidade também pode ser identificada como o conhecimento profundo de alguém, conhecendo os vários aspectos ou sabendo como esse alguém responderia em diferentes situações, por causa das muitas experiências em comum, ou seja, para se ter intimidade e nos tornarmos amigos do nosso companheiro (a), é preciso muita convivência!
Na intimidade existem três dimensões:
* A dimensão pessoal – que abrange as vivências, a história pessoal, a comunicação e os estados humorísticos das pessoas, ou seja, tudo o que se refere ao ser humano como ser individual.
* A dimensão relacional – relacionada com os envolvimentos interpessoais, a relação, ou seja, tudo o que existe um contacto com outro objecto ou pessoa.
* A dimensão universal – não se encontra fixa, pois a intimidade varia consoante o contexto espacial, temporal, ou histórico.
* A dimensão pessoal – que abrange as vivências, a história pessoal, a comunicação e os estados humorísticos das pessoas, ou seja, tudo o que se refere ao ser humano como ser individual.
* A dimensão relacional – relacionada com os envolvimentos interpessoais, a relação, ou seja, tudo o que existe um contacto com outro objecto ou pessoa.
* A dimensão universal – não se encontra fixa, pois a intimidade varia consoante o contexto espacial, temporal, ou histórico.
Então, posso dizer que, para se tornarem uma só carne, alcançarem a intimidade desejada por Deus e por nós, é preciso que desenvolvam uma relação não apenas sexual, mas baseada no carinho, amor, respeito e amizade. Afinal, foi para isso que deixamos tudo e decidimos formar uma nova família.
Esta família ideal, é possível e é alcançada com esforço e renúncia mútua, para isso, é preciso manter laços de compromisso e intimidade primeiramente com Deus e consequentemente, também terá com o seu companheiro (a)!
Viva isso!
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