MUNDO CRISTÃO
publicado em 30/03/2013 às 04h50.
"O destino quis assim." Quantas vezes não ouvimos isso?
Não são poucas as pessoas que, de fato, acreditam que as dificuldades, os fracassos e as tragédias, vividas ao longo da vida, são obras do destino e nada do que fizerem pode mudar. Da mesma forma, atribuem ao destino a riqueza dos grandes empresários e o sucesso daqueles que estão no auge da fama.
O curioso é que normalmente as pessoas que pensam assim são justamente aquelas que vivem frustradas, abatidas e desanimadas por conta de uma vida que não lhes traz satisfação. Trabalham para a própria sobrevivência e de seus entes queridos. Vivem se lamentando por não terem nascido em berço de ouro ou por não terem tido a sorte de fazer parte do mundo das celebridades e não poderem desfrutar das regalias e mordomias que o dinheiro pode proporcionar, cujo único contato se dá pelas telas de cinema e novelas de televisão.
Em contrapartida, se perguntarmos a um desses “privilegiados” a que atribui o seu sucesso, indubitavelmente ele dirá: “Trabalho, muito trabalho!” É muito pouco provável que ele associe as suas conquistas ao destino ou à sorte.
Por que isso acontece? É simples. Porque o que a direcionou e a fez alcançar o sucesso foram as decisões que tomou e as escolhas que fez ao longo da vida. Ela não se colocou como expectadora de sua própria vida, mas como diretora geral. É isso que a torna diferente do primeiro indivíduo.
Por trás do sucesso dessas pessoas existem histórias de superação, determinação, coragem, ousadia e, sobretudo, renúncia. São homens e mulheres definidos, que escolheram não se prostrar diante das dificuldades. Decidiram lutar, arriscar, mas jamais aceitar nada diferente do que se propuseram: vencer!
Este é o segredo: definição. Quando temos algo bem definido dentro de nós, sabemos o que queremos e acreditamos em nosso potencial, já temos metade do caminho percorrido. Tudo isso aliado à fé em Deus forma a parceria perfeita para o sucesso, seja no âmbito material, pessoal ou espiritual.
Este 6º Jejum de Daniel, especialmente para aqueles que estão definidos, é a oportunidade de se tomar a decisão de agradar a Deus, separar-se para Ele. Como fez Daniel, que decidiu não se contaminar, quando Nabucodonosor, rei de Judá, deu ordem para que ele fosse alimentado com as iguarias da mesa real.
“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com vinho que ele bebia; então pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se”. Daniel 1.80
É importante observar que Daniel não somente renunciou participar da mesa real, como também ousou fazer um desafio com o chefe dos eunucos, quando propôs que ele o alimentasse com legumes e água por 10 dias, e se ao final desse período sua aparência estivesse pior do que a dos outros, ele poderia intervir.
Nessa atitude, Daniel demonstrou a qualidade da sua confiança em Deus. E Deus, por sua vez, vendo nele uma atitude firme e definida, viu-se “obrigado” a atendê-lo.
Talvez, neste momento, o mundo esteja lhe oferecendo o manjar dos reis. Mas, cabe a você a decisão de aceitar ou não.
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