Por Bispo Renato Cardoso
Quem perdoa uma ofensa mostra que tem amor, mas quem fica lembrando o assunto estraga a amizade. – Provérbios 17.9
Seu marido ou esposa errou com você. Talvez tenha mentido. Sido econômico com a verdade. Tenha lhe decepcionado. Traído. Feito algo que lhe feriu profundamente.
Você tem duas escolhas: perdoar ou guardar a mágoa.
Guardar mágoa dá muito trabalho. Você tem que ficar sempre lembrando o que aconteceu, assistir aquele filme de horror na sua mente regularmente, alimentar a raiva e o sentimento de injustiça… e claro, jogar tudo na cara da pessoa em momentos oportunos e inoportunos. Não é para qualquer um. É preciso muita dedicação.
A outra opção é perdoar. Uma decisão inteligente que leva apenas alguns segundos. Um esforço mental para superar os sentimentos negativos todas as vezes que a lembrança do que aconteceu vem à mente. Com o passar do tempo, os sentimentos vão morrendo por desnutrição até que o perdão total assume o controle. Muito mais fácil, rápido e prático.
Mas há pessoas que insistem no mais difícil, no que não é inteligente. E não apenas insistem em alimentar a mágoa, mas acabam estragando a amizade, prevenindo a restauração do relacionamento.
Se o seu parceiro errou com você mas está sinceramente arrependido e se esforçando para mudar, você não deve estragar esse processo desenterrando o que aconteceu e usando sua dor como uma punição contra ele ou ela. É fato que muitos erram e não se arrependem. Insistem no erro. Se seu parceiro tem agido assim, você terá de tomar uma posição mais firme.
Mas se uma sincera mudança está acontecendo, então não estrague o que ainda sobra da amizade entre vocês.
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