SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































quinta-feira, 5 de maio de 2011

Celebrar o fracasso

Celebrar o fracasso

Título estranho mas real. Antes de me dedicar a palestras, podcasts, Rádio e Internet, fui executivo de uma multinacional. Mas por pouco tempo, ‘só’ 26 anos… Numa das mudanças da empresa, lá por 1993, tive a chance de montar, no meu departamento, um escritório completo, a partir do zero. Chamei a arquiteta e disse:
- Sem paredes!
E construí o que foi, durante alguns anos, o escritório dos meus sonhos. Todo o mundo conectado, a respirar o mesmo ar, em total agitação. Sempre gostei de ação, gente a falar alto e a andar para lá e para cá. Isso garantia um certo caos criativo, adrenalina, tensão e a sensação de que as coisas estavam a acontecer.
No dia da mudança, surgiu um impasse: onde colocar os vários troféus, placas e todo o tipo de objetos que um dia marcaram alguma premiação, conquista ou celebração? Não tive dúvidas: comprei um cestão de lixo, bem bonito e transparente, e coloquei todos os troféus dentro, inclusive os novos. E deixei bem à vista, à entrada do departamento. O grupo estranhou, mas logo entendeu a mensagem: o sucesso do passado não garante o futuro!
Na semana passada, ao limpar a minha caixa postal, encontrei um e-mail:
Olá Luciano. Sobre os livros apresentados, não tivemos sinalização positiva do nosso Conselho Editorial. Agradecemos a sua atenção e estamos à disposição. Atenciosamente, Fulana de Tal, novembro de 2010”.
Era uma resposta da Editora Saraiva, que me tinha sido indicada por um conhecido como uma possível editora para os meus livros. O recado implícito do e-mail era: “o seu trabalho não nos interessa”.
Formatei o e-mail, ficou bem bonitinho, imprimi e pedi para emoldurar. A minha assistente estranhou: - Mas… o conteúdo é negativo!!!
Pois é. Se aqueles troféus no lixo mostravam que o sucesso do passado não garante o futuro, esta moldura lembra-me-á diariamente que existem pessoas que não se encantam com o meu trabalho, que o fracasso faz parte do meu dia-a-dia, que sou falível como qualquer ser humano, que não estou com ‘a bola toda’. E cada vez que eu entrar na minha sala e encontrar aquela moldura, vou-me sentir provocado e desafiado:
- Ai é? Pois, eu vou-lhes mostrar o meu valor!!
Isso é o que eu chamo de “celebrar o fracasso”: aprender com os nossos insucessos, transformar os momentos em que quebramos a cara em novos pontos de partida. Receber um “não” como um desafio. Inverter o sinal, transformando o que deveria ser um fator desmotivador, numa provocação capaz de incendiar o meu espírito e – acima de tudo – me inspirar.

Espero ter colaborado em algo, Bjf

O muro e o fogo (2)

(Leia o início da história aqui)

Do outro lado do muro, como imigrante ilegal, tudo o que Alfredo conseguiu foi um emprego de colhedor nas vastas fazendas de tomate da Califórnia. Suas mãos feridas no final do dia recebiam alguns dólares que lhe permitiam comer e alugar um trailer velho para dormir. Mas não se esquecendo das palavras de seu pai, o imigrante economizava tudo o que podia para pagar a escola onde estudava a noite.

Como Alfredo não falava nem escrevia bem o inglês, se dedicou a matemática e a ciência, pois não requeriam muita escrita como outras matérias. Intrigados com a dedicação do jovem, seus amigos gozavam dele e diziam: “Cara, estudar pra quê? Você nunca vai ser nada mais que um imigrante ilegal. Guarda o teu dinheiro.”

Aquilo fez nascer um fogo dentro de Alfredo. Em suas palavras:

As vezes eu chorava sozinho e me perguntava, O que estou fazendo aqui? Mas as vozes daqueles que me diziam que era impossível, que eu nunca ia ser nada, me faziam mais e mais determinado, como se um fogo queimasse no meu peito. Eu decidi ser o melhor em tudo o que fazia, e trabalhar mais duro que todos ao meu redor.

O ano era 1988.

Por sua dedicação aos estudos, Alfredo ganhou uma bolsa na Universidade Berkeley da Califórnia, e de lá foi a Escola de Medicina de Harvard, uma das universidades mais conceituadas do mundo.

Hoje, em 2011, aos 42 anos, Alfredo — ou melhor, o Dr. Alfredo Quiñones-Hinojosa — é um dois neuro-cirurgiões mais respeitados do mundo. Trabalha no Hospital John Hopkins em Baltimore, estado de Maryland nos Estados Unidos, onde além de cuidar de seus pacientes, lidera uma equipe que estuda e busca a cura para o câncer no cérebro.

Casado, realizado no que faz, feliz, hoje cidadão americano e muito próspero, o Dr. Alfredo diz que aquele fogo que nasceu dentro dele quando lhe disseram que ele nunca ia ser nada ainda queima:

Eu não tenho medo do fracasso. Acho que o medo é bom, pois lhe faz trabalhar como nunca para evitar o que lhe assusta. Se eu não conseguir a cura para o câncer, não importa. Mas eu creio que se eu dou o melhor de mim para o que faço, o que faço dará o melhor resultado de volta para mim.



Dr. Alfredo: “Aquelas palavras acenderam um fogo no meu peito.” Assista o vídeo de sua entrevista a CNN (em inglês).
Se Alfredo vivesse nos tempos de Gideão, ele seria um dos seus 300.

A história dele ilustra dois fatos inevitáveis da vida. 

O primeiro é que sempre há um muro que nos separa daquilo que queremos. Pode ser o lugar onde nascemos, a família que temos (ou não temos), a falta de oportunidade, a preguiça de lutar, etc. Cada obstáculo é como um tijolo em cima do outro, que faz esse muro aparentemente intransponível.

O segundo fato é que sempre haverão pessoas que tentarão jogar baldes de água fria nos nossos sonhos. Isso é seguro. Você deve estar rodeado de pessoas assim nesse exato momento. Cuidado com elas!

Para ser um vencedor, você tem que aprender a pular os muros da vida e não deixar que ninguém apague o fogo de vencedor que há em você.

Olhe á sua frente. Lá está o muro. Olhe para dentro de você. Aí está o fogo.

O que você vai fazer?
 
Publicado por Bispo Renato Cardoso

O muro e o fogo (1)



História real:


Aos 19 anos, o jovem Alfredo olhou para o muro de mais de 4 metros de altura, com arame farpado por cima, e pensou: “Ali, por trás daquele muro, está a minha oportunidade. Eu tenho que dar um jeito de pulá-lo.” 


O muro era a proteção fronteiriça que separava a cidade de Mexicali, México, e os Estados Unidos. Alfredo nasceu em Mexicali e começou a trabalhar desde os 5 anos de idade no pequeno posto de gasolina onde seu pai era dono.

Um dia, Alfredo viu uma cena que nunca mais esqueceu: Encontrou seu pai chorando em casa. O pequeno negócio do posto de gasolina, que mal dava para manter a família, havia ido a falência. O conselho de seu pai: “Se você quiser acabar como eu, não vá a escola.”

Alfredo entendeu o recado.

Se dedicou aos estudos como nunca. Mas em Mexicali, mesmo conseguindo um emprego de professor aos 18 anos, o salário que ganhava não dava para nada. Foi quando o jovem mexicano decidiu que tinha que pular aquele muro, de alguma forma.

E assim fez.


(continua amanhã)
 
Publicado por Bispo Renato Cardoso

A VINDA DO FILHO DO HOMEM


"Haverá sinais, no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angustia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmairão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes do céu serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e glória. Ora, as começarem estas coisas e suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima."



A PÁRÁBOLA DA FIGUEIRA. EXORTAÇÃO À VIGILÂNCIA

"Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, vendo-o, sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo. Assim também quando virdes acontecerem essas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus."
"Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isso aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão."
"Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consquências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço. Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas essas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem."

LUCAS 21: 25-34