SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































terça-feira, 8 de maio de 2012

Quem ouve o seu grito?


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Mesmo rodeado de pessoas, nem sempre há quem nos ouça ou entenda. Que grito ecoa de sua alma?

Por Jaqueline Corrêa / Foto: Thinkstock
jaqueline.correa@arcauniversal.com

Você está em meio a uma multidão. Foi convidado para uma balada, curte vários amigos, compartilha suas informações e centenas de fotos nas redes sociais, mas no fundo, bem no fundo mesmo, em um lugar que nem mesmo você costuma percorrer – porque tem um certo receio de se encontrar consigo mesmo ali –, há algo que faz você sentir uma leve solidão.
É claro que você não demonstra, até porque não quer mostrar aos amigos sua fraqueza, e jamais revelaria o que lhe abate. Mas não é sempre assim que você se sente. Há dias mais agradáveis, como o de qualquer pessoa que se sentiria a mais feliz do mundo por ter ganhado milhões na loteria – ainda que essa suposta felicidade seja ‘eterna’ durante apenas uma semana.
Talvez você esteja nessa situação. Todos em sua volta, muitas pessoas legais, alguns com quem valem a pena formar uma amizade, mas quase ninguém verdadeiro de fato. Mesmo assim você se reúne com eles e juntos embarcam em mais uma aventura noturna, cujo lema principal é dizer que “ninguém é de ninguém”, ou “salve-se quem puder”, porque no final das contas ninguém vai estar nem aí para ninguém mesmo.
Parece discurso de pessimista, ou de uma pessoa que ignora amizades, mas é que quando mais precisamos de uma palavra que nos anime, há quem se diga ocupado demais para nos falar. E daí vêm as decepções, as angústias, as tristezas, os complexos de inferioridade, enfim. Na realidade, esses sentimentos vêm do coração, maltratado, machucado e emotivo demais, que nos deixa sempre para baixo, quando mais precisaria nos erguer.
E aí vem a solidão.
E a vontade de não ver ninguém.
O desejo de sumir pelo mundo e nunca mais dar notícia.
O sonho de fazer alguém se preocupar pelo menos um pouco conosco.
O ânimo apenas para se trancar no quarto.
E o prazer de ver o rosto das pessoas que mais amamos sofrido demais por nossa causa – nem que essa cena se passe apenas em nosso pensamento.
E então você se pergunta: “Mereço continuar vivendo?”
Há várias justificativas para a existência dessa pergunta, mas existem inúmeros motivos para você respondê-la positivamente.
Pense nos seus sonhos. Você não os tem? Crie-os.
Escute quem lhe ama de verdade. Não há? Leia a Bíblia e veja o que Deus fala para você.
Acredite. Não sabe em em quem ou em quê? Olhe para dentro de você e observe o que é capaz de fazer e vá em frente. 
Não consegue? Dobre os seus joelhos e não se importe em desabafar o que há guardado dentro de si. Há Alguém, com ouvidos sinceros, pronto para lhe ouvir, e com um coração novo pronto para lhe dar.
Conte-nos qual é o grito que ecoa de dentro de você.

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