SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































terça-feira, 12 de maio de 2015

Pais: Não se discute com criança


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Uma mãe aflita nos procurou recentemente com a seguinte queixa:

“Minha filha de seis anos está muito rebelde. Quando eu falo para ela fazer alguma coisa, por mais simples, ou quando ela me pede algo e eu não dou, ela faz um escândalo — grita, chora, diz que eu não a amo… Eu fico nervosa e começo a discutir com ela.”

Uma coisa que os pais precisam saber é que eles não devem entrar em discussão com seus filhos pequenos. Esta mãe, por exemplo, quando começa a discutir com sua filha de seis anos, se rebaixa à idade dela — ou eleva a criança ao nível de adulta.
Uma definição de criança é “alguém que ainda não desenvolveu sua capacidade de raciocínio e juízo”. Como discutir ou debater com alguém assim?
O que a criança precisa é perceber autoridade na palavra dos pais.
Qual foi a última vez que você discutiu com uma autoridade? Com um guarda de trânsito, um médico ou um juiz? Você simplesmente acata a autoridade deles porque sabe que discutir é em vão. Você pode até discordar da decisão deles, e procurar recursos apelativos, mas discutir ali na hora só irá piorar sua situação. E as autoridades também sabem disso. Por isso, elas não descem o seu nível para reagir às provocações dos que as rejeitam.
Da mesma forma, você pai ou mãe precisa discernir e exercer o seu papel como autoridade para seus filhos. Se a criança tem que ir para a cama às nove da noite, não discuta com ela sobre isso. Resuma-se, no máximo a dar-lhe uma razão que ela possa entender (ex: você tem que levantar cedo amanhã para a escola) e no mais, apenas faça cumprir o que você disse. Desligue a TV, tire os joguinhos, apague a luz e pronto. Sem conversa.
É provável que ela vá reclamar, chorar, justificar, acusá-la de ser uma péssima mãe, compará-la com a mãe da colega de escola — mas você não deve engajá-la em tal discussão. No momento em que o pai ou mãe desce seu nível para tentar discutir ou convencer a criança de alguma ordem ou regra dada, já perdeu a discussão.
Não se discute com criança. Seja bem claro nas regras, limite-se a dar uma breve razão por elas existirem, e apenas as faça cumprir.
Não, seu filho não vai gostar sempre disso. Mas ser pai não é um concurso de popularidade.




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