SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































sexta-feira, 1 de julho de 2011

Amor em ruínas - 10 minutos

Continuação da última quarta-feira...

“Dona Stafford?”

'Oh olá dona Thomas ... Eu... eu só estava esperando por... Lizzy.’ Lynn não podia acreditar, tinha sido descoberta pela professora da pré-escola de Lizzy. Ela nem sequer sabia para onde olhar, sentiu seu rosto corar.

"Oh dona Stafford, que bom vê-la! Eu a avistei à distância, mas tive que vir até aqui verificar por mim mesma. Como tem andado?”

‘Eu vou muito bem, obrigada por perguntar ... como Lizzy tem passado esses dias?’ Perguntou Lynn desejando que dona Thomas apenas dissesse que Lizzy estava bem e fosse embora.

“Ela está bem ... sente sua falta,” dona Thomas olhou para baixo desconcertada, sabia que tinha ultrapassado os limites.
‘Ah ...’

O estranho silêncio que se formou entre as duas era perturbador.

"Então, a senhora veio apanhá-la hoje?” Desejou dona Thomas.

'Oh eu... eu só quero vê-la. Tenho certeza que Carl estará aqui em breve. Eu… eu prefiro passar despercebida, você entende o que quero dizer?’ Por favor entenda.

"Tudo bem dona Stafford. Se quiser eu posso trazê-la até a senhora antes que ele chegue."

‘Oh não, eu não quero que ela ..., eu não quero que ela pense que eu estou de volta.' Lynn desviou o olhar. Queria chorar.

"Dona Stafford, quer tomar uma xícara de café comigo?"

‘Eu estou bem dona Thomas, eu realmente não tenho muito a dizer sobre o que está acontecendo...’

"A senhora nem precisa, certamente, podemos falar de outra coisa ... por favor, venha tomar uma xícara de café comigo. É sexta-feira, vamos lá ... " dona Thomas sorriu para Lynn.
Ela estava com medo, mas ao mesmo tempo sabia que era a coisa mais certa a fazer, especialmente se queria que dona Thomas mantivesse essa visita em segredo.

‘Tudo bem ... Eu só quero ver Lizzy sair, e então podemos nos encontrar.’

"Claro, sem problemas. Eu a encontro ali, está vendo aquele Volvo vermelho? É o meu carro. Nós podemos nos encontrar lá em 20 minutos.
‘Definitivamente ... Ah, e por favor não fale de mim para Lizzy ou para o pai dela.’

"Pode confiar em mim dona Stafford.” E com isso, ela voltou para a sala de aula.

Esses devem ter sido os 10 minutos mais longos de sua vida, 10 minutos para ver Lizzy, 10 minutos para ver Carl ... ela se sentia mal por isso porque, no fundo, queria correr em direção a eles e nunca mais deixá-los sair de sua vida. Será que ela estava pronta para ver Lizzy, novamente? E Carl? Oh Carl ... sentia tanto a sua falta. Ele era um homem tão bom, o qual havia tentado tudo o que podia para ficarem juntos e aqui estava ela, longe dele, afastada de todo o seu amor. Os 10 minutos de tristeza pareciam não ter fim ...

Mas, tiveram. As crianças começaram a sair da sala de aula. Lynn viu dona Thomas e, em seguida Lizzy bem atrás dela. Ela parecia diferente, os cabelos mais longos e mais bonitos, mas seu rosto tinha um ar triste. Lynn tapou a boca para abafar o som do choro...

Onde está Carl? Pensou ela. Como ele poderia deixá-la esperando ... e antes que seu pensamento acabasse, Lynn sentiu como se uma faca tivesse atravessado seu coração ao ver Anna. O que ela está fazendo aqui?

Lizzy sorriu para Anna enquanto lágrimas rolavam pelo rosto de Lynn. Anna já havia tomado seu lugar na família ... entre todas as mulheres que conheciam, porque Carl tinha escolhido ela? Lynn odiava Anna, desde a primeira vez que havia conversado com a outra pelo telefone.

Enquanto Lynn chorava por detrás das árvores, Anna a viu de longe, mas fingiu não tê-la visto. Tinha finalmente feito Carl admitir seus sentimentos por ela, e a última coisa da qual precisava agora era que a ex-mulher dele aparecesse na escola de Lizzy. Anna rapidamente colocou Lizzy no carro e acelerou para sair, fazendo com que os pais que ainda estavam no estacionamento, olhassem feio para ela.

Publicado por Cristiane Cardoso

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