SALMOS

"INSTRUIR-TE-EI E TE ENSINAREI O CAMINHO QUE DEVES SEGUIR; E, SOB AS MINHAS VISTAS, TE DAREI CONSELHO. NÃO SEJAIS COMO O CAVALO OU A MULA, SEM ENTENDIMENTO, OS QUAIS COM FREIOS E CABRESTOS SÃO DOMINADOS; DE OUTRA SORTE NÃO TE OBEDECEM."

SALMOS 32:8 e 9
































































sábado, 15 de dezembro de 2012

CARTA DE AGRADECIMENTO



Bom dia, bispo!
Nesse momento, com o rosto lavado em lágrimas, termino a leitura do livro “Nada a Perder”. Meu nome é Janiere Nunes Mendes de Freitas e tenho 37 anos. Cheguei àIgreja Universal do Reino de Deus no dia 13 de julho de 1989, com apenas 14 anos. Magrinha, asmática, tímida, pai alcoólatra, família destruída, sentindo-me o patinho feio e a mais desprezível de todas as criaturas, um lixo...
Ao começar a ler o livro do senhor foi impossível parar. Quanto mais lia, mais queria ler, como se eu estivesse saboreando o mais delicioso prato. Durante o final de semana, li todo o livro. Quando enxugava as lágrimas do meu rosto, achando que não choraria mais, chegava a um trecho que me chamava atenção por causa de minha trajetória na Igreja, e mais uma vez as lágrimas rolavam quentes em minha face.
Alguns trechos do livro como a prisão do senhor em 1992; o batismo com o Espírito Santo e o desejo desenfreado de ganhar almas; a doença de sua filha; aquele momento em que o Coutinho falou: “Rapaz, eu acho que você não tem chamado para fazer a obra de Deus”; a credibilidade que dona Geninha, sua querida mãe, teve para ser sua fiadora; a inauguração da Igreja na antiga funerária (o início de tudo) e a oração que o senhor fez no final do livro foram relatos marcantes.
Pois, a cada palavra que eu lia, misturavam-se em minha mente as experiências do senhor com as minhas e as de minha família logo que chegamos à Igreja. Claro que tudo que o senhor passou, viveu, sofreu e conquistou nem se compara com as nossas experiências, mais foi impossível não relembrar tudo que vivemos.
Vou tentar resumir o máximo. Na realidade, o objetivo dessa carta é agradecer...
Obrigada, bispo!
Meu pai era alcoólatra. Normalmente, no dia em que ele recebia seu salário, minha mãe, minhas duas irmãs, meu irmão e eu o esperávamos em casa. Esperávamos o papai chegar com as compras, pois a fome já dava sinal, mas ele chegava sem nada. Completamente embriagado, sem sapatos e roupas, já que trocava tudo pelo último gole do dia. Às vezes, com o nariz quebrado, pois caía na rua. Chegando em casa, ele urinava, vomitava, quebrava as coisas, subia no poste para desligar a energia e nos deixar em total escuridão, a fim de nos aterrorizar a noite toda... Um inferno!
O desejo de minha mãe era de jogar álcool nele, enquanto ele dormia, acender o fósforo e acabar com o sofrimento que se perdurava por anos. Foi então, em uma dessas noites, sem conseguir dormir, que minha mãe ligou a televisão e um pastor da Igreja Universal, que nem sequer conhecíamos, estava fazendo o convite: “Você que não consegue dormir por que seu esposo chegou bêbado em casa, quebrando tudo, saiba que existe uma solução: o Senhor Jesus”.
Então, minha mãe pensou: “Parece que contaram minha vida a esse pastor”. Ela anotou o endereço da Igreja e naquele dia não dormiu mais. Contou os minutos para clarear e procurar a Igreja, desde então, passaram-se 24 anos daquele dia 10 de julho de 1989.
Graças ao Espírito Santo e a tudo que o senhor viveu, todas as lutas, as experiências, a determinação, a coragem e a ousadia que o senhor conta nesse maravilhoso livro, e continuará contando nas outras edições, nossa família conheceu o Verdadeiro Deus. Fomos livres e estamos na fé, matando um leão por dia para conquistar o maior de todos os tesouros: A salvação de nossas almas.
Muito obrigada, bispo.
Claro, em primeiro lugar, agradeço a Deus, pois sem Ele nem existiríamos, mas se não fosse pelo senhor e a Igreja Universal, mais uma família seria destruída nas garras do diabo.
Meus pais, Antônia Nunes Bezerra Mendes e José de Jesus Sousa Mendes, são pratas da casa. Eles já são obreiros há 22 anos, passaram por tantas lutas, e permaneceram firmes. Eles são meus grandes exemplos de vida. Se um dia eu não tivesse saído da obra, também teria 22 anos de obreira. Saí e, pela infinita misericórdia de Deus, voltei.
Sou obreira há cinco anos. Durante esses 24 anos na Igreja e na presença de Deus, foram tantas lutas, tantas lágrimas...
Eu amo a obra da Igreja Universal, visto a camisa da Igreja. Pois, durante todos esses anos, Deus nos tem revelado que ela realmente é uma Igreja levantada pelo Espírito Santo!
Um abraço!
Janiere Freitas, Águas Bonitas-GO

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